Seção: Palestras

Vampirismo – Evangelho no Lar – Oração

I – Revisão

Aprendemos que o chamado mundo espiritual possui diversas dimensões vibratórias, formando diversos planos de existência.

 

Estudamos que o Mundo Espiritual não é exatamente espiritual, na medida em que a trindade universal é composta de Deus, Espírito e Matéria. Nesse sentido, o que não é Deus e Espírito, é Matéria.

 

Vimos que o Espírito pensa de forma incessante e sua mente, com a emissão de vibrações originadas pelo pensamento, dá origem à formação de um corpo mental (campo mental); que elabora o corpo espiritual (perispírito) a ser utilizado nas infinitas dimensões vibratórias.

 

Deixamos como prática edificante, a fim de ajudar no disciplinamento da mente, a realização do Evangelho no Lar.

 

II – Missionários da Luz – Vampirismo

Nós já estudamos o que seria o Vampirismo, hoje iremos entender como funciona o processo de absorção das vibrações pelo espírito desencarnado que acompanha a vítima (espírito encarnado).

 

Primeiro vamos relembrar o conceito de vampirismo:

 

O espírito desencarnado, na busca por sensações de ordem inferior, se afeiçoa a determina pessoa encarnada que possui afinidade vibracional com ele e, a partir daí, passa a conviver com a pessoa.

 

Durante este convívio, costuma induzi-la a fazer suas vontades, principalmente no que é ligado ao vício.

 

Mas, como funciona esta simbiose, ou seja, como o espírito desencarnado absorve os fluídos emitidos pelo espírito encarnado?

 

Vamos primeiro ver a descrição de André Luiz ao analisar o corpo espiritual de alguns frequentadores do Centro Espírita (fls. 27 e seguintes; Missionários da Luz):

 

Pessoa viciada ao sexo grosseiro, pornográfico: “Fiquei estupefato. As glândulas geradoras emitiam fraquíssima luminosidade, que parecia abafada por aluviões de corpúsculos negros, a se caracterizarem por espantosa mobilidade. (…). as mais vigorosas daquelas feras microscópicas situavam-se no epidídimo, onde absorviam, famélicas, os embriões da vida orgânica. Estava assombrado. Que significava aquele acervo de pequeninos seres escuros? Pareciam imantados uns aos outros, na mesma faina de destruição”.

 

Outra pessoa, agora viciada nas bebidas alcoólicas: “Espantava-me o fígado enorme. Pequeninas figuras horripilantes postavam-se, vorazes, ao longo da veia porta, lutando desesperadamente com os elementos sanguíneos mais novos. Toda a estrutura do órgão se mantinha alterada”.

 

Por fim, pessoa viciada aos excessos da alimentação: “Em grande zona do ventre superlotado de alimentação, viam-se muitos parasitas conhecidos, mas, além deles, divisava outros corpúsculos semelhantes a lesmas voracíssimas, que se agrupavam em grandes colônias (…). Semelhantes parasitas atacam os sucos nutritivos, com assombroso potencial de destruição”.

 

São casos de pessoas que comentem excessos durante a vida terrena.

 

E o que são estes seres descritos por André Luiz, estas espécies de larvas existentes no corpo espiritual que ficam devorando os fluídos emitidos do corpo físico?

 

Pois bem, os vícios terrenos alteram a vibração mental do indivíduo.

 

Com a alteração e desequilíbrio da mente, o corpo espiritual mantém-se em vibração densa, e, nos centros energéticos mais desequilibrados (a depender do vício), surgem as larvas, que se alimentam desta energia desprendida pela vibração doentia contínua.

 

Isso também ocorre em nosso plano de existência. Veja, basta deixarmos uma carne fora da geladeira por alguns dias para, ali mesmo, surgiram larvas a se alimentarem da putrefação da carne.

 

Dentro do nosso próprio organismo físico também não vivem bactérias e até mesmo vermes? Todos os médicos e nutricionistas afirmam que é saudável, uma vez por ano, tomar algum medicamento para eliminar vermes. Quem não toma, continua vivendo, com vermes em seu aparelho digestivo.

 

Da mesma forma, o corpo espiritual, quando em desarmonia, dá origem ao surgimento de espécies de larvas, que se alimentam das energias emitidas.

 

Pois bem, estas larvas se alimentando da energia emitida pela pessoa, tornando-se “portadoras de vigoroso magnetismo” (fl. 38, Missionário da Luz”).

 

O espírito desencarnado (pessoa em outra dimensão vibracional) que ainda possui a mente viciada nas sensações da vida material, deste plano de existência, se aproxima da pessoa encarnada e se alimenta,por absorção, das energias magnéticas contidas nestas larvas.

 

O mentor de André Luiz explica:

 

“Naturalmente que a fauna microbiana, em análise, não será servida em pratos; bastará ao desencarnado agarrar-se aos companheiros de ignorância, ainda encarnados, qual erva daninha aos galhos das árvores e sugar-lhes a substância vital”.

 

Assim, estas espécies de larva surgem da emissão de vibrações densas oriundas do vício da pessoa encarnada e se alimentam das energias liberadas pelo corpo. Se alimentando destas energias, tornam-se portadoras de vigoroso magnetismo animal, este magnetismo é o que serve o espírito desencarnado vampirizador.

 

Como se proteger de espíritos vampirizadores? Simples: adotar hábitos saudáveis e manter a mente sã, harmônica e saudável.

 

Assim, suas emissões vibratórias serão elevadas, o que repercutirá no seu corpo espiritual, não dando origem a estas espécie de larvas, não havendo nenhuma espécie de vampirização.

 

Isso é fácil?

 

Claro que não.

 

Em nosso estágio evolutivo é muito difícil, para não afirmar impossível, manter-se longe de qualquer vício material e com a mente sempre harmônica.

 

Daí que é importante frequentar uma casa de oração, fazer caridade, realizar exercícios mentais para alterar a vibração de nossa mente.

 

No mesmo capítulo em que explica o vampirismo, André Luiz narra o socorro espiritual recebido por todos aqueles que frequentaram a casa de oração, realizando uma limpeza no corpo espiritual.

 

Dessa forma, a oração e a prática do bem surgem como uma higienização da mente e do corpo espiritual.

 

III – Evangelho no Lar – Forças Enérgicas da Oração

André Luiz, após passar pelo Umbral, chegou na cidade do Rio de Janeiro e lá se surpreendeu pela visão que teve, vejamos.

 

“Identificava, agora, a presença de muitos desencarnados de ordem inferior, seguindo os passos de transeuntes vários, ou colados a eles, em abraço singular. Muitos dependuravam-se a veículos, contemplavam-nos outros, das sacadas distantes. Alguns, em grupos, vagavam pelas ruas, formando verdadeiras nuvens escuras que houvessem baixado repentinamente ao solo”.

 

“As sombras sucediam-se umas às outras e posso assegurar que o número de entidades inferiores, invisíveis ao homem comum, não era menor, nas ruas, ao de pessoas encarnadas, em contínuo vaivém”. (fls. 179).

 

Após caminhar pelas vias, verificando o que foi narrado acima, André Luiz vai até uma casa de humilde família (mãe viúva e três filhos), onde funciona uma oficina da colônia “Nosso Lar”.

 

Esta casa, em razão do evangelho no lar e harmonia vibracional, possuía uma natural proteção contra espíritos inferiores.

 

O ambiente na casa era tão benéfico e equilibrado, que os espíritos (pessoas em outra dimensão) utilizavam-na como ponto de apoio para ministrar palestras e realizar atendimento fraternal a pessoas desencarnadas e encarnadas (estado de sono).

 

Vejamos a descrição do Evangelho no Lar realizado pela família (fls. 184):

 

“Todos os trabalhadores invisíveis sentaram-se, respeitosos. Isidoro (marido falecido) e alguns companheiros mais íntimos do casal permaneceram ao lado de Dona Isabel, sendo quase todos vistos e ouvidos por ela”.

 

“Tão logo começou aquele serviço espiritual da família, as luzes ambientes se tornaram muito mais intensas”.

 

“Profunda sensação de paz envolvia-me o coração”.

 

“Dona Isabel abriu o Novo Testamento, como se estivesse procedendo ao acaso, mas, em verdade, eu via que Isidoro, do nosso plano, intervinha na operação, ajudando a focalizar o assunto da noite”.

 

“Um amigo espiritual de nobilíssima condição, colocou a destra sobre a fronte da generosa viúva. (…). Aquele é nosso irmão Fábio Aleto, que vai dar a interpretação espiritual do texto lido. Os que estiverem nas mesmas condições dele, poderão ouvir-lhe os pensamentos; mas, os que estiverem em zona mental inferior, receberão os valores interpretativos, como acontece entre os encarnados, isto é, teremos a luz espiritual do verbo de Fábio na tradução do verbo materializado de Isabel”.

 

Vemos, então, a importância do Evangelho no Lar. Se feito de forma correta, recebemos a visita dos amigos espirituais, incluídos aí os guias (anjos da guarda), protegendo nosso lar.

 

E o modo correto de fazer Evangelho no lar é: determinado dia da semana e sempre no mesmo horário. Dessa forma, os espíritos protetores também estarão presente no momento da prece, aproveitando o momento para doar vibrações positivas.

 

Vejamos esta explicação do mentor de André Luiz:

 

“(…) a prece, a meditação elevada, o pensamento edificante, refundem a atmosfera, purificando-a. O pensamento elevado santifica a atmosfera em torno e possui propriedade elétricas que o homem comum está longe de imaginar” (Missionários da Luz, p. 43).

 

“Os raios divinos, expedidos pela oração santificadora, convertem-se em fatores adiantados de cooperação eficiente e definitiva na cura do corpo, na renovação da alma e iluminação da consciência”. (Missionários da Luz, p. 62).

 

“O lar não é somente a moradia dos corpos, mas, acima de tudo, a residência das almas. O santuário doméstico que encontre criaturas amantes da oração e dos sentimentos elevados, converte-se em campo sublime das mais belas florações e colheitas espirituais.”

 

“Não tenha dúvida, a oração é o mais eficiente antídoto do vampirismo. A prece não é movimento mecânico de lábios, nem disco de fácil repetição no aparelho da mente. É vibração, energia, poder. A criatura que ora, mobilizando as próprias forças, realiza trabalhos de inexprimível significação. Semelhante estado psíquico descortina forças ignoradas, revela a nossa origem divina e coloca-nos em contato com as fontes superiores”.

(Missionários da Luz, fls 59/60).

 

Daila lama afirmava: “Reze, há um poder incomensurável nisso”.

 

IV – Exercícios Mentais e Práticas Edificantes

Esta semana vamos fazer uma análise do que estamos nos propondo, para, ao final perseverar.

 

Estes exercícios mentais e práticas edificantes visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.

 

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para todos fazer durante a semana são:

 

1 – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante durante o dia a dia;

1.1       – Evitar “perder a razão” (estado de cólera, raiva);

1.2       – Indignar-se com serenidade e razoabilidade.

1.3       – Exercitar a indulgência (capacidade de não divulgar defeitos alheios).

 

2        – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (principalmente as claramente necessitadas);

2.1       – Fazer pequenas gentilezas a quem está próximo.

2.2       – Participar de algum programa de caridade.

 

3        – meditar cinco minutos por dia, ao menos três vezes na semana, preferencialmente antes de orar e preferencialmente antes de dormir.

 

4        – Leitura diária de mensagens curtas e edificantes, de preferência quando acordar e antes de dormir, de preferência antes de meditar/orar.

 

5        – Fazer Evangelho no Lar uma vez na semana.

 

Hoje, já é possível para cada um analisar seu íntimo e descobrir quais são os principais hábitos que precisam ser modificados.

 

Então, hoje não vamos propor nenhum novo exercício mental ou prática edificante, mas sim que todos perseverem e realmente tente fazer o que foi proposto até agora.

 

Em especial, naqueles hábitos que você já viu que é muito difícil mudar.

 

A mente, naturalmente, busca acomodar-se naquela sintonia vibracional que ela está ajustada ao longo dos anos.

 

É necessário perseverar, realmente insistir, para, aos poucos, ir largando velhos hábitos e adquirindo novos hábitos.

 

Com isso, vamos trazendo harmonia à nossa mente, ao nosso corpo espiritual e físico, entrando em sintonia com nossos espíritos guias (anjos da guarda) e, como resultado disso tudo, melhorando a qualidade de nossas vidas.

 

Então, ao invés de propor mais um exercício mental ou prática edificante, vamos incentivar para que todos perseverem na tentativa de mudança de hábitos.

 

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2 Comentários

Amanda Leal { 29 de janeiro de 2013 às 23:42 }

Parabéns pela palestra reproduzida aqui no site. Além do belo serviço e exemplo que vcs estao construindo ai em Marilia, nós, conseguimos acompanhar à distância.
Continuem assim.
Abraços,
Amanda.

Breno Costa { 30 de janeiro de 2013 às 0:52 }

Olá Amanda, que bom que gostou!
A ideia do vídeo é esta mesmo, possibilitar que outras pessoas acompanhem os estudos!
🙂
Abraços!

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