Quem julga pelas aparências, quase sempre esbarra na areia móvel das transformações repentinas a lhe solaparem o edifício das errôneas conclusões.
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Existem criaturas altamente tituladas nas convenções do mundo, que trazem consigo uma fonte viva de humildade no coração, enquanto que há mendigos, de rosto desfigurado, que carreiam no íntimo a névoa espessa do orgulho a empanar-lhes o entendimento.
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Há ricos que são maravilhosamente pobres de avareza e encontramos pobres lamentavelmente ricos de sovinice.
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Somos defrontados, em toda a parte, por grandes almas que se fazem humildes, a serviço do Senhor, na pessoa do próximo e, freqüentemente, surpreendemos espíritos rasteiros envergando túnicas de vaidade e dominação.
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Jesus, louvando os ‘pobres de espírito’, não tecia encômios à ignorância, à incultura, à insipiência ou à nulidade, e sim exaltava os corações simples que descobrem na vida, em qualquer ângulo da existência, um tesouro de bênçãos, com o qual é possível o enriquecimento efetivo da alma para as alegrias da elevação.
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“Pobres de espírito”, na plataforma evangélica, significa tão-somente “pobres de fatuidade, de pretensos destaques intelectuais, de supostos cabedais da inteligência”. É necessário nos acautelemos contra a interpretação exagerada do texto, em suas expressões literais, para penetrarmos o verdadeiro sentido da lição.
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A pobreza e a pequenez não existem na obra divina. Constituem apenas posições transitórias criadas por nós mesmos, na jornada evolutiva em que aprenderemos, pouco a pouco, sob o patrocínio da luta e da experiência, que tudo é grande no Universo de Deus.
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Todos os seres, todas as tarefas e todas as coisas são peças preciosas na estruturação da vida.
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Onde estiveres faze-te espontâneo para recolher a luz da compreensão.
Alijemos os farrapos dourados da ilusão, que nos obscurecem a alma, estabelecendo a necessária receptividade no coração, e entenderemos que todos somos infinitamente ricos de oportunidades de trabalhar e servir, de aprender e aperfeiçoar, infatigavelmente.
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O ouro será, muitas vezes, difícil provação e os cimos sociais na Terra, quase sempre, são amargos purgatórios para a alma sensível, tanto quanto a carência de recursos materiais é bendita escola de sofrimento, mas a simplicidade e o amor fraterno, brilhando, por dentro de nosso espírito, em qualquer situação no caminho da vida, são invariavelmente o nosso manancial de alegrias sem fim.
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Emmanuel pelo médium Chico Xavier.
Livro: Dinheiro.
3 Comentários
Ricas mensagens. Ah… se um dia eu conseguisse seguir tudo o que foi dito…
Adoro tudo relacionado ao espiritismo.Quero muito ganhar a coleção! Ficarei torcendo para ser a ganhadora. Grande abraço
Sempre que posso invisto em livros. E sempre procuro espiritas. Pois acredito em uma nova vida um recomeço.
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