Insegurança é o estado mental de que se lastimam enfermos inúmeros nos consultórios médicos e de que se queixam legiões de criaturas que se confessam angustiadas ante os problemas da vida.
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A pessoa aspira a possuir determinado sítio; a obter determinado emprego; a conquistar eficiência e êxito na realização de determinado negócio; na essência, entretanto, a criatura não deseja unicamente uma casa e sim um lar onde possa exprimir livremente as suas próprias decisões; não anela simplesmente um encargo material, mas o ensejo de mostrar-se tal qual é, de maneira a fazer o melhor que pode; não intenta, de modo exclusivo, o domínio da posse financeira, mas anseia adquirir a certeza de que vive indene do assédio de empeços e dificuldades materiais.
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Urge reconhecer, portanto, que todas as aquisições, na origem, procedem dos Poderes Superiores, em cuja atuação personalizamos a Providencia Divina.
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A segurança decorre do mecanismo intangível das circunstâncias, de vez que, oferecendo aos outros o melhor de nós próprios, receberemos dos outros o melhor de que sejam capazes.
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Meditando nisso, consagremo-nos ao bem geral e mais ampla soma de bem surgir-nos-á no amparo das possibilidades imediatas.
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Seve a alguém e esse alguém, com todos os recursos que lhe assessorem a existência, estará induzido a servir-te.
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Doemos com espontaneidade algo de nós e, automaticamente, receberemos de tudo aquilo que houvermos dado.
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Age, em favor dessa ou daquela causa, e essa mesma causa, pelas forças que a representam, agirá em teu próprio favor.
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Abstenhamo-nos de qualquer incerteza, quanto ao amanhã que venha longe ou perto.
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Toda segurança procede unicamente de Deus.
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Daí, a oportunidade de recordarmos a palavra do Divino Mestre, na advertência inesquecível:
“Buscai, primeiramente, o Reino de Deus e tudo o mais ser-vos-á acrescentado.”
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