Seção: Palestras

Livro: Sexo e Destino – Parte IV

I – Revisão

Beatriz é casada com Nemésio que tinha um caso com a enfermeira, chamada Marina. Beatriz já desencarnou.

 

O pai de Marina chama-se Cláudio e, vampirizado por Moreira, abusou sexualmente de Marita, a filha que achava ser adotiva.

 

Depois descobriu que Marita era filha da empregada que se suicidou. Cláudio se arrependeu.

 

Marita e Marina gostavam do mesmo jovem, Gilberto, que é filho de Nemésio.

 

Marita tentou se matar, não conseguiu e acabou atropelada.

 

Nos últimos dias de vida, em coma, perdoou Cláudio e todos os demais.

 

Cláudio e Moreira conheceram o Espiritismo e mudaram de conduta.

 

Mas, ainda tomado por instintos de vingança, Moreira determinou a amigos espirituais que atacassem Marina.

 

Marina, em razão da obsessão, foi internada em hospital psiquiátrico.

 

Cláudio, renovado em razão dos princípios morais, foi abandonado por Dona Márcia, que se envolveu com Nemésio.

Terminamos os estudos com Cláudio indo visitar Marina.

 

II – Marina

No dia seguinte, Cláudio encontrou-se com Marina. Ela estava depressiva, desfigurada, triste.

 

Moreira acompanhou tudo, procurando executar o que prometeu a Félix.

 

Cláudio explicou para a filha algumas noções sobre espiritismo e obsessão, garantindo que iriam lutar juntos pela saúde mental dela.

 

Pediu que ela desabafasse, conta-se o que sente.

 

Marina, implorando para o pai não a julgar, desabafou, contando o que aconteceu entre Nemésio e Gilberto.

 

Cláudio, mesmo machucado com as declarações de Marina, a envolveu em abraço carinhoso, o que deu forças para ela.

 

Marina afirmou querer se livrar de Nemésio e casar com Gilberto.

 

Contou que certo dia Nemésio compareceu no hospital e disse não abrir mão de se casar com ela. Asseverou que iria deslocar o filho para o sul do país. Marina pediu perdão e que ele a visse como filha, o que o deixou enfurecido, afirmando que jamais permitiria o casamento com o filho.

 

Por fim, Nemésio, para humilhar Marina, afirmou ter seduzido Dona Márcia.

 

Moreira informou André Luiz que, após a desencarnação de Beatriz, Nemésio passou a ser vampirizado por uma falange de espíritos inferiores.

 

Cláudio procurou tranquilizar a filha, recomendando paciência e controle. Afirmou que iria conversar com a mãe e os Torres, a fim de resolver a situação.

 

III – O Instituto “Almas Irmãs”

André Luiz e Neves foram até o instituto que Félix dirigia na esfera espiritual.

 

Verdadeira cidade localizada nas regiões densas do umbral, próximo da Terra, que foi construído para receber espíritos na reeducação sexual.

 

Nele estavam Dona Beatriz e Marita.

 

Explicou que os casos mais graves eram levados para sanatórios de outras instituições. Se estavam ali é porque já possuíam certo equilíbrio.

 

A instituição era uma escola para depois a pessoa colocar em prática na vida física, aguentando as tentações da vida material.

 

A instituição existia há 82 anos, com população oscilante de seis mil pessoas, sendo que a cada 100 que reencarnação, em média, 18 conseguem êxito na nova vida física, 22 tem o estado melhorado, 26 praticamente estável e 34 pioram a sua situação.

 

Explicou que os que pioram a situação, acabam morando em regiões inferiores do mundo espiritual por muitos anos, para um dia voltarem a ser socorridos.

Ressaltou que os vitoriosos conseguem sublimação suficiente para estagiar em esferas superiores.

 

André Luiz conheceu um agregado de edifícios, com salas de aula, onde o “sexo” era tema central.

 

Félix era o dirigente daquela instituição, sendo o espírito mais respeitado do local.

 

Félix contou que foi resgatado das regiões inferiores há cerca de 80 anos pela irmã Damiana, um espírito muito evoluído.

 

Conversando sobre o sexo, foi explicado que nas criaturas de mediana evolução o sexo não é simples diferenciação entre homens e mulheres, mas sim atributo divino da individualidade humana.

 

Quanto mais elevado o espírito, maior o conhecimento de que o uso do sexo demanda discernimento pelas responsabilidade que acarreta.

 

Félix explicou sobre a homossexualidade, afirmando que se refere a lides expiatórias ou pedido do espírito para nascer em sexo diferente ao que estava acostumados, exigindo muita disciplina mental.

 

Explicou que as faltas cometidas por homossexuais são analisadas da mesma forma que as faltas cometidas por heterossexuais, porque apenas os homens encarnados é que diferenciam o que é normal e anormal. O que importa para Deus é a conduta/caráter da pessoa.

 

Ressaltando que muitas vezes as faltas dos heterossexuais são mais graves porque agravadas pela vida normal que possuía, sem sofrer o preconceito da maioria.

 

Explicou que no futuro, os homossexuais serão tratados com a mesma dignidade dispensada aos heterossexuais.

 

Sobre Marita, Félix explicou que ela estava sendo preparada para reencarnar em breve, a fim de não perder totalmente o resgate que estava previsto.

 

A programação de todos os envolvidos na história foi feita pelo instituto. Todos tiveram passagem nele.

 

Após André Luiz narrar tudo o que aconteceu até o momento, Félix afirmou que o momento era delicado para Cláudio e Marina.

 

Pediu para André Luiz conversar com Moreira, socorrer Marina e Cláudio e, dentro do possível, amparar Márcia, Nemésio e Gilberto.

 

Antes de partir, André Luiz foi conhecer um departamento da instituição chamado “Casa da Providência”, onde atuavam dois juízes atendendo os pedidos formulados por integrantes da comunidade a respeito de irmãos que estavam encarnados.

 

Afirmou que ali resolviam-se os casos que se limitavam à instituição. Quando necessário, o caso era encaminhado para instâncias superiores.

 

André Luiz perguntou sobre a poligamia.

 

Amantino, um dos juízes, esclareceu que se trata de herança animal que desaparecerá da face do mundo.

 

Qualquer pedido formulado, é analisado conforme os méritos da pessoa.

 

IV – Marina e Gilberto

Após semanas, Dona Márcia e Nemésio voltaram para o Rio de Janeiro, mas Nemésio demonstrava não ter esquecido Marina, o que era relevado por Dona Márcia.

 

Marina, com a ajuda médica e espiritual, conseguiu se recuperar e, após dois meses de tratamento, deixou o hospital, indo morar com o pai.

 

Era comum o pai encher a casa de flores, além de mimos. Também faziam leitura de textos espíritas e mensagens. Faziam Evangelho no Lar.

 

Salomão tornou-se amigo da família. Passaram a trabalhar em campanha de beneficência.

 

Dona Justa (empregada doméstica da família), por sugestão de Marina, passou a morar no apartamento e passou a ser a governanta da casa.

 

A casa estava tranquila, contando com a proteção espiritual de André Luiz e Moreira.

 

Alguns amigos desencarnados pediram ajuda para Gilberto, que estava cada vez mais abatido.

 

Cláudio, sabendo que a filha ainda amava o rapaz, não podia negar apoio ao rapaz.

 

Cláudio convidou o rapaz para jantar em casa, na companhia de Marina e dele.

 

Durante o jantar, Gilberto desabafou, falando que o pai denunciara Marina, contando que foi seu amante e que ela não servia para casar.

 

Afirmou que ainda amava Marina, mas, diante dos fatos, afirmou que não poderia perdoar.

 

Moreira, ouvindo a conversa, falou para André Luiz que, apesar dos seis meses de Evangelho, era muito difícil não reunir os antigos companheiros para se vingar de Nemésio.

 

André Luiz pediu que ele se calasse.

 

Moreira assustou com a recomendação incisiva e André Luiz explicou que nas imediações existiam irmãos infelizes que já teriam ouvido suas intenções e já se aproximavam para achar brechas para entrar na casa.

 

Gilberto foi embora.

 

Moreira perguntou o que deveria fazer.

 

André Luiz esclareceu que no plano espiritual o pensamento e o verbo adquirem muito mais força de expressão e de ação que no plano físico, e que não restava outra alternativa senão seguir Gilberto, de maneira a observar até que ponto corria perigo.

 

Perceberam que Gilberto notou mudanças em Marina, inclusive na forma de se vestir. Passou a sentir remorso pela franqueza que usou.

 

Chegando no apartamento, foi até o quarto onde Marina costumava ficar.

 

Chegando lá encontrou Nemésio aos beijos com Márcia.

Em volta dele os espíritos que Moreira, inconscientemente, chamou para se vingar.

 

De forma parecida com que ocorreu com o pai, Gilberto foi visto apenas por Márcia que notou a cara de espanto.

 

Enquanto isso, Moreira, arrependido, foi em direção da quadrilha para impedi-los. André Luiz pediu serenidade.

 

Dona Márcia, usando da experiência, deixou Nemésio no quarto e foi até o quarto de Gilberto para conversar com ele.

 

Neste instante, recebeu sugestão mental de Moreira para que interferisse em favor da felicidade da filha.

 

Dona Márcia passou a relatar ao jovem que era amante do seu pai há muito tempo e que nunca deveria ter deixado a sua filha trabalhar naquela casa, sabendo que Nemésio tentaria seduzi-la.

 

Assim, Dona Márcia mentiu, procurando favorecer a filha.

 

Pediu que protegesse Marina, que se a amasse não a desprezasse.

 

Gilberto ficou emocionado e agradeceu pelos esclarecimentos.

 

Disse que iria procurar Marina a fim de esquecer o passado.

 

Contou que foi à casa da família e que foi rude com Marina. Mas que agora mesmo iria retornar para se desculpar.

 

Rapidamente o jovem já estava no apartamento de Marina, para felicidade de Cláudio.

 

V – A Vingança de Nemésio

Nos dias seguintes, a relação entre Gilberto e Nemésio tornou-se difícil.

 

Nemésio tentou deslocar o filho para o sul, mas Gilberto não aceitou a acabou espancado pelo pai, com socos e chutes. Foi expulso de casa.

 

Foi até a casa de Marina, contou para eles o que aconteceu. Cláudio afirmou que iria ajudá-lo e conseguiu uma entrevista no banco em que trabalhava, além de pagar uma pensão para Gilberto ficar.

 

Gilberto observou que Cláudio, muito mais ofendido pelos fatos ocorridos, pregava benevolência para seu próprio verdugo.

 

No dia seguinte, Nemésio entrou no banco, gritando, em acesso de fúria, acompanhado por vários espíritos inferiores, exigiu um encontro reservado com Cláudio.

 

Cláudio, percebendo que Nemésio estava descontrolado, falou de conversarem em público.

 

Nemésio afirmou que ele não poderia influenciar o filho.

 

Cláudio explicou que era apenas um amigo tentando ajudar.

 

Nemésio interrompeu, começando a gritar e xingar Cláudio, depois começou a agredi-lo, com socos e chutes.

 

Precisou ser contido por vários homens.

 

Cláudio se controlou e não revidou o ataque. Nemésio foi embora gritando. O gerente do banco, após saber da história e das agressões, pediu para chamar Gilberto, o contrataria imediatamente.

 

Marina e Gilberto casaram.

 

Nemésio e Dona Márcia foram para a Europa numa viagem de seis meses.

 

Todos na instituição ficaram felizes com o casamento, até dona Beatriz que não sabia dos detalhes do marido. Mas, André Luiz estranhou a ausência de Marita na instituição.

 

Félix explicou que ela estava passando por preparativos para reencarnação.

 

Ela voltaria como filha de Marina e Gilberto, a fim de ser aproveitada a vida física dos três que possuíam débitos em haver.

 

Após algum tempo, Marita foi levada para ver Gilberto, mas a sós, a fim de não se perturbar.

 

Ao vê-lo, começou a gritar que o amava.

 

Félix perguntou para Marita o que mais desejava e a jovem afirmou que era viver com ele e para ele (Gilberto).

 

Feliz com a resposta, Félix disse que deveriam voltar, mas que em breve estariam juntos.

 

Antes de partir, Marita pediu para ver o pai.

 

Na entrada do apartamento, estava Moreira, agora na condição de enfermeiro, tendo ficado emocionado ao ver a jovem.

 

Cláudio estava desdobrado, como se aguardasse a visita da filha e quando a viu, ficou emocionado.

 

Marita, vendo o pai, se ajoelhou chorando. Cláudio, lembrando-se dela quando criança, perguntou porque ela chorava.

 

Marita afirmou que queria casar com Gilberto e voltar a viver no rio com ele, seu pai.

 

Cláudio rogou a Jesus que concedesse esta benção (viverem juntos novamente).

 

Félix achou conveniente retirar Marita, tendo André Luiz ficado com Cláudio a fim de prestar-lhe socorro.

 

Com o auxílio de Moreira e André Luiz, Cláudio acordou com a lembrança perfeita do que ocorreu. Passou a chorar de felicidade.

 

Marina ficou grávida, era Marita reencarnando. Cláudio tinha certeza disso.

 

A felicidade tomava conta da casa.

 

Certo dia, porém, Cláudio encontrou Marina em terrível abatimento.

 

A sós, Marina mostrou um bilhete, era de Nemésio.

 

Afirmava que voltava ao Rio e que ainda a amava, sendo que nunca iria esquecê-la. Tinha o filho como um tonto e pedia desculpas pela viagem.

 

Ao final do bilhete, dava instruções para conseguir desquite e queria se encontrar com ela.

 

Afirmou que se ela não cedesse, iria se matar.

 

Cláudio, tentando disfarçar a tormenta que previa, sorriu e procurou consolar a filha.

 

Afirmou que procuraria Nemésio para resolver tudo e contaria da criança chegando, tendo a certeza que o pai de Gilberto mudaria.

 

Depois, Cláudio soube que Nemésio estava falido, tendo gasto toda sua fortuna, por esta razão Márcia o abandonou.

 

Ao chegar no apartamento de Nemésio, foi impedido de entrar.

 

A partir daquele dia, Cláudio passou a interceptar as cartas, pegando antes de Marina. Cláudio conseguiu uma licença no trabalho e passou a acompanhar Marina, ajudando na gravidez e impedindo que Nemésio tivesse contato com ela.

 

Cláudio mentiu para a filha, falando que estava tudo resolvido.

 

Começaram a fazer planejamentos, Gilberto aguardava um príncipe e Cláudio uma princesa.

 

As cartas chegavam diariamente, com ameaças de morte, de se matar, de matar ela e matar eventual criança, caso ela fizesse o descaso de engravidar.

 

A cada dia, Cláudio percebia que Nemésio estava mais enlouquecido.

 

O médico de Marina determinou que ela fizesse alguns exercícios leve-se, caminhada à beira da praia. Cláudio passou a acompanhar, sempre como guarda costas.

 

As últimas cartas eram apenas de insultos e total demência, afirmando tê-la visto na praia, grávida, indo contra as ordens de não engravidar.

 

Afirmava que preferia morrer, que estava pobre e sem amigos. Que a gravidez dela acabou com qualquer esperança.

 

Diante dos apelos de Cláudio, o instituto “Almas Irmãs” enviou outros trabalhadores desencarnados para ajudar.

 

Certo dia, quando estavam voltando para casa, depois do passeio normal, ao atravessar a rua, determinado automóvel acelerou em direção de pai e filha. Cláudio, rapidamente empurrou a filha e sofreu o impacto do automóvel.

 

André Luiz notou que era Nemésio no volante.

 

Marina foi socorrida por senhoras que viram o acidente e Cláudio ficou caído no chão.

 

Cláudio, com muita dificuldade, se virou e ficou feliz ao ver Marina salva.

 

Cláudio se esforçava para passar tranquilidade, afirmando que os ferimentos eram leves.

 

Cláudio lembrou-se do acidente de Marita. Olhou para Marina, pensando que queria tanto viver para ver a neta e lembrou-se do sonho, quando pediu que Marita renascesse, que daria sua vida pela vida dela.

 

Ficou feliz, viu que as filhas estariam juntas e que a justiça estava sendo feita. “Porque não dar alegremente a vida para que a filhinha prematuramente desencarnada, por culpa dele, viesse a refazer a existência? Porque não agradecer a Deus por ter conseguido salvar Marina?”

 

Logo apareceu Félix, com a naturalidade de quem já sabia o que iria ocorrer.

 

Félix informou que Cláudio iria desencarnar, a medicina não conseguiria salvá-lo.

 

Lembrou que o próprio Cláudio rogava a Deus a oportunidade de resgatar a terrível falta que cometeu.

 

Na despedida com a família, Cláudio rogou bondade e entendimento para Nemésio e Márcia. Afirmou que no dia em que eles chegassem fossem recebidos com amor e carinho.

 

Falou que ele era o único culpado pela separação e que Márcia era excelente companheira.

 

Gilberto perguntou como ele iria embora sem ver seu neto.

 

Cláudio, sorrindo, afirmou “minha neta” e pediu que a neta tivesse o nome de Marita.

 

Depois, o estado de Cláudio agravou, pediu uma prece e um passe. Segurando a mão da filha, entrou em coma por quatro horas, vindo a desencarnar.

Cláudio, consciente, foi levado para uma instituição próxima do Rio de Janeiro. Após alguns dias, ele pediu permissão para continuar a ajudar as duas família, agora como trabalhador desencarnado.

 

A mãe de Cláudio levou o pedido até “Almas Irmãs” para que fosse analisado, com esperanças de que Félix interferisse favoravelmente.

 

O pedido foi deferido. Cláudio poderia ficar 10 anos entre os familiares, ajudando-os, para somente despois ascender para esferas superiores para análise de sua última vida física.

 

Cláudio ficou animado e pediu ajuda para ir até o antigo apartamento.

 

Moreira seria o seu ajudante.

 

André Luiz: “Admirei sem palavras o mecanismo de amor da Bondade Divina. Aquele que lhe fora assessor no desequilíbrio, ser-lhe-ia, e muito compreensivelmente, o arrimo nas tarefas do reajuste”.

 

VI – Vidas Passadas

Após algumas semanas, Cláudio voltou para a casa da filha, abraçou-a e sugeriu mentalmente que ela procurasse Nemésio. Marina, lembrando-se do pedido de Cláudio no leito de morte, pediu para que Gilberto fosse visitar o pai.

 

Gilberto lembrou que recebeu notícias que o pai estava enfermo. Ao verificar a situação descobriu que Nemésio havia sofrido grave derrame, estando totalmente incapacitado.

 

O trabalhador desencarnado amigo de Beatriz que estava tomando conta de Nemésio, contou para André Luiz que após o choque de ter matado Cláudio, Nemésio sofreu o derrame no próprio carro.

Explicou que desde então Nemésio estava imóvel na cama.

 

Empregados desonestos furtaram objetos de valor da casa e credores pegaram o patrimônio da família.

 

Ele estava totalmente lúcido, apenas não conseguia falar ou se movimentar.

 

Ao ver o filho e Marina, começou a gritar (mentalmente) por perdão.

 

Naquele momento, Cláudio descobriu que Nemésio o havia matado, mas não sentiu raiva, lembrou-se que também cometeu erros.

 

Naquela mesma noite, Nemésio foi internado. Após alguns dias de tratamento, em cadeiras de rodas, foi morar com o casal.

 

Os êxitos de Cláudio, que chegaram até a instituição, criaram um problema para o irmão Félix. Dona Beatriz, não sabendo dos acontecimentos, requeria o mesmo direito de ajudar a família pessoalmente.

 

Félix negou o pedido. Mas Neves apelou para diversas instâncias e conseguiu a autorização.

 

Ao ver o marido naquele estado e a família falida, Dona Beatriz enlouqueceu, sendo necessário tratamento de reconstituição de sua memória na instituição. Levaram 4 dias para conseguir retirá-la do antigo lar e levá-la de volta para a instituição, em estado de demência.

 

Ao realizar um trabalho de regressão, Dona Beatriz revelou ter sido Leonor da Fonseca Teles.

 

Contou que casou com um rapaz chamado Domingos de Aguiar, com quem teve um filho, Álvaro (???).

 

O marido faleceu e ela ficou viúva aos 22 anos de idade.

 

Veio a casar com Justiniano da Fonseca Teles (Nemésio) e ficou feliz ao ver o amor do novo marido como filho, Álvaro (???).

 

O filho, Álvaro (???), fez faculdade na Europa e voltou para o Brasil.

 

Contou a respeito de um casal de amigos, Brites Castanheira (Márcia) e Teodoro Castanheira (Cláudio), que possuíam uma filha, Virgínia (Mariana).

 

Álvaro (???) se envolveu com Brites (Márcia) e, certo dia, Teodoro (Cláudio) flagrou ambos.

 

Teodoro (Cláudio) passou a desprezar a mulher, mas não a deixou por conta da filha.

 

Teodoro (Cláudio) passou a sair com Naninha (Marita), jovem que morava perto.

 

Após cerca de 4 anos de envolvimento, Álvaro (???) queria abandonar Brites (Márcia) e voltar para a Europa, mas temendo a reação de Brites (Márcia), armou um plano para juntá-la com seu padrasto (Nemésio).

 

Conseguiu, aos poucos, aproximar os dois e armou um flagrante, onde saiu como vítima, voltando para a Europa.

 

Brites (Márcia) tornou-se uma mulher fria, exigindo dinheiro de Justiniano (Nemésio). Após certo tempo, vendeu a filha (Marina) para Justiniano (Nemésio).

 

Além disso, passou a estimular a prostituição de jovens, vícios, crimes, abortos.

 

Justiniano (Nemésio) passou a viver com Virgínia (Marina), a filha de Brites (Márcia) e Teodoro (Cláudio), abandonando a esposa (Beatriz/Leonor).

 

Teodoro (Cláudio) passou a viver com Naninha (Marita).

 

Instalou-se enorme conflito entre Justiniano (Nemésio) e Teodoro Castanheira (Cláudio), afinal, Virgínia (Marina) era filha de Teodoro.

 

Teodoro (Cláudio) foi morto a punhalada, sendo o crime imputado a escravos. Mas Naninha (Marita) tinha certeza que o autor do crime era Justiniano (Nemésio).

 

Naninha (Marita) casou-se novamente e planejou matar Justiniano (Nemésio).

 

Planejaram matar Justiniano (Nemésio) por um atropelamento de cavalos, Justiniano (Nemésio) já era idoso e enfermo, conseguiram o que queriam.

 

Álvaro voltou para o Brasil.

 

Na Instituição “Almas Irmãs”, todos se perguntavam quem era Álvaro? Não havia a ficha dele no instituição, apenas reclamações dos outros personagens. Ele que deu início a tantas tragédias seduzindo Brites e envolvendo-a depois com Teodoro.

 

Segundo os registros da instituição:

– Justiniano era Nemésio = negociante com débitos agravados;

– Teodoro era Cláudio =  desencarnado e prestando serviços.

– Virginia era Mariana = bons índices de efetiva reforma íntima em andamento.

– Naninha era Marita = estava reencarnando.

– Brites era Márcia = os registros eram desoladores. Um dos piores casos da instituição.

 

Félix revelou que ele era Álvaro.

 

André Luiz: “Um raio não nos fulminaria com tanta força”.

 

Félix esclareceu que estava pronto para nova vida física.

 

Afirmou que a sua deliquência sexual gerara para ele enormes responsabilidades. Contou que seduziu Brites, que até então era uma mulher respeitável.

 

Afirmou que ela foi uma bomba armada por ele.

 

Queria renascer como filha de Marina e encontrar Márcia na qualidade de neto.

 

Seria o companheiro dela quando a velhice chegasse.

 

E fez o seguinte pedido de ajuda aos amigos espirituais:

 

“Se o Senhor lhe facultasse o favor que impetrava, que o auxiliássemos a ser fiel nos compromissos, desde o raciocínio infantil; que o amparássemos nos dias de tentações e fraquezas, que lhe perdoássemos as rebeldias e as faltas, e que, por amor à confiança que ali nos congregava, não lhe patrocinássemos, em tempo algum, qualquer mergulho em facilidades nocivas, a título de amizade…”

 

 

VI – Final

Félix se preparou para nascer como segundo filho de Gilberto e Marina.

 

Nemésio desencarnou e, no início, a decisão era deixá-lo abandonado. Mas, houve apelação de amigos e familiares, ressaltando os atos de caridade que ele praticou. Conseguiram decisão favorável ele foi socorrido. Mas, para conseguir desligá-lo da legião de espíritos inferiores, foi necessário induzi-lo a demência, sendo internado no sanatório.

 

Félix nasceu e passou a chamar Sérgio Cláudio. Com o seu nascimento, após alguns anos, a família conseguiu se aproximar de Dona Márcia, passando a viver com Gilberto, Marina, Sérgio Cláudio e Marita.

 

Fim.

 

V – Exercícios Mentais e Práticas

Estes exercícios mentais e práticas edificantes visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.

 

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para todos fazermos durante a semana são:

 

1 – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante durante o dia a dia;

1.1           – Evitar “perder a razão” (estado de cólera, raiva);

1.2           – Indignar-se com serenidade e razoabilidade;

1.3           – Exercitar a indulgência (capacidade de compreender e não divulgar defeitos alheios);

1.4           – Não se queixar da vida, evitar reclamações diárias e negativismos/evitar pessimismo;

1.5           – Não criticar o próximo, não julgar;

1.6           – Não se ofender (compreender o outro);

 

2        – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (principalmente para pessoas claramente necessitadas);

2.1           – Fazer pequenas gentilezas a quem está próximo;

2.2           – Participar de algum programa de caridade;

2.3           – Cultivar o otimismo sempre;

2.4           – Cultivar a tolerância com as diferenças e erros alheios;

 

3        – Meditar cinco minutos por dia, ao menos três vezes na semana, preferencialmente antes de orar e preferentemente antes de dormir;

 

4        – Leitura diária de mensagens curtas e edificantes, de preferência quando acordar e antes de dormir, de preferência antes de meditar/orar;

 

5        – Cultivar o Evangelho no Lar uma vez na semana;

 

6        – Perseverar;

 

7        – Estabelecer um hábito angular (hábito novo em sua vida, como deixar de ingerir alcoólicos, iniciar prática de exercícios, largar o cigarro, etc) e exercitar ao máximo o autocontrole dos atos cotidianos;

 

8        – Ser discreto (adotar a discrição sobre nossas vidas particulares);

 

9        – Analisar criticamente os estímulos recebidos, seja de nosso inconsciente, seja de espíritos encarnados e desencarnados.

 

10     – Zelar pela saúde do corpo físico.

 

11     – Orar diariamente.

 

Terceiro Episódio do Seriado “Sozinho?”:

 

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9 Comentários

Rosália Maria Cotrim { 20 de novembro de 2013 às 17:39 }

Oi, gostei, obrigada.
Acho que eles fazem e representam muito bem e é de fácil compreensão.
Bjs.

Juliana Figueiredo Adriano { 20 de novembro de 2013 às 20:35 }

Mas acabou ?

Breno Costa { 20 de novembro de 2013 às 21:33 }

Terminou o curso, mas semana que vem iniciamos um curso rápido sobre o umbral (3 semanas) e depois vamos iniciar o curso do André desde o começo.

Abraços,

helena { 24 de novembro de 2013 às 18:10 }

gosto muito das suas aulas ,e encaminho para os meus contatos e tem surtido um bom efeito ,acho que divulgar e nossa obrigação tentar passar tudo aquilo que achamos de BOM pra nós, para os demais…e assim eu faço e percebo que o pessoal tem gostado tbm ,parabéns BRENiNHO.rsrsrs

Breno Costa { 24 de novembro de 2013 às 21:20 }

Olá Helena!
Que bom que tem gostado! Fico muito feliz!
E obrigado pela divulgação!
abraços.

Jucilane { 31 de janeiro de 2014 às 18:58 }

Obrigada, eu precisa relembrar de certas coisas, me ajudou muito na reflexão de minha própria vida, que não tem nem uma parcela de aflição desta familia, mas que as dificuldades diarias ( que são pequenas comparadas a isso) devem ser compreendidas e corrigidas. Estou me sentindo aliviada.

Isabel Cristina { 17 de agosto de 2014 às 20:51 }

Gostei muito, pois estamos estudando o livro SEXO E DESTINO.

maria { 1 de fevereiro de 2015 às 15:33 }

Caro Bruno,
Eu li esse livro e nele encontrei tantos temas riquíssimos a serem abordados pelo Espiritismo tais como o homossexualismo; o divórcio / separação, principalmente no que tange a concepção de independência feminina e da não idealização romântica de antes; influências mentais em especial ao sexo. No livro há uma passagem que fala de várias disciplinas sobre sexo: sexo e amor, sexo e matrimônio, sexo e maternidade, sexo e estímulo, sexo e equilíbrio, sexo e medicina, sexo e evolução, sexo e penalogia. Acho que a suscetibilidade quanto ao sexo é justamente essa nossa ignorância quanto a ele. Essa nossa predominância em ter no sexo um tabu, uma coisa delicada de ser mencionada, uma coisa proibida, imoral ou indizível. Veja, as abordagens dos estudos mencionados por André Luiz são tão pujantes e penso que a própria reencarnação depende dele, senão de todo, mas pelo menos 90%, portanto, quanto menos ignorantes formos a esse respeito, mais chances teremos de nos elevarmos na objetividade reencarnatória. A questão maior é determinar uma bibliografia respeitável, séria e científica, um estudo ao modo de Kardec, uma investigação exaustiva e sem fascinação ou dogmatismo. Enfim, eu não conheço muito sobre Espiritismo, mas se souber de algum livro que elucide essas questões com seriedade sob o ponto de vista espírita-científico, eu agradeceria.

Caroline { 15 de setembro de 2015 às 11:12 }

Excelente!
Esclarecimento providencial!!!

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