I – Revisão
Na história do livro, vimos que uma oração refratada de Evelina atingiu as esferas do Nosso Lar, e Clarêncio, junto com André Luiz e Hilário, foram atender o pedido de socorro.
Na casa de Evelina encontraram sua madrasta, Zulmira, sendo obsediada pela mãe de Evelina, Odila, que havia desencarnado há tempos.
Entendemos que o quadro de obsessão era possível porque havia grande sintonia entre Zulmira e Odila, causado pelo enorme remorso mantido por Zulmira em razão de ter alimentando em seu íntimo o desejo de ver o pequeno Júlio morto e o fato realmente ter ocorrido.
Júlio era filho de Amaro e Odila, tendo se afogado quando Zulmira desejava que isso ocorresse, tendo agido, inclusive, com negligência ao deixar a pequena criança entrar no mar sem companhia.
Vimos que Júlio desencarnou daquela forma porque foi suicida em outra vida e precisava resgatar parte das dívidas resultantes e que foi levado para instituição apropriada à recepção de consciências que desencarnaram ainda novas na vida física (crianças). No caso de Júlio, ele ainda se encontrava doente e acamado na instituição, em razão de possuir extensa chaga no interior da garganta.
Clarêncio explicou que na penúltima vida física, Júlio ingeriu corrosivo tentando se matar. Mas, foi socorrido, não morreu e perdeu a voz. Logo depois, conseguiu se matar afogando-se.
Conhecemos a casa de Dona Antonina, jovem mãe de três filhos e que foi abandonada pelo marido.
Na casa de Dona Antonina, André Luiz e Hilário encontraram um velhinho desencarnado que, após regressão mental induzida por Clarêncio, rejuvenesceu. Com a análise dos registros mentais deste personagem, foi possível conhecer seu nome na última vida física, Leonardo Pires, assim como verificar que ele foi traído pela namorada e matou o amigo infiel envenenado.
Vimos que Leonardo Pires evocou Lola, a namorada infiel e Dona Antonina apareceu na sala, desdobrada. Ela explicou que após o desencarne passou a vagar pela Crosta Terrestre até encontrar a família de Leonardo, que ainda estava encarnado, sendo que passou a conviver no ambiente familiar, vindo a reencarnar como neta dele.
Terminamos o estudo com Leonardo Pires evocando Esteves, o amigo assassinado por ele. Esteves, desdobrado, compareceu à evocação e demonstrou muito ódio em razão de ter sido assassinado por Leonardo.
Vimos que Esteves, na atual vida física, era Mário Silva e que tinha muito ódio por Zulmira e Amaro, porque nesta mesma vida física foi abandonado por Zulmira para que ela se cassasse com Amaro.
Entendemos que Esteves/Mário, antes de roubar Lola/Antonina de Leonardo, em outra cidade, casou com Lina e que esta se envolveu com dois amigos dele, primeiro Júlio e, por último, Armando que se revelou como sendo Amaro.
Amaro/Armando, recordando-se do passado, esclareceu que Júlio seduziu Lina e, depois que Esteves/Mário foi embora, ela passou a seduzi-lo, sendo que um dia cedeu e foram flagrados por Júlio.
Júlio, desiludido, ingeriu corrosivo e depois se suicidou afogando-se.
Amaro/Armando explicou que veio a encontrar Lina e Júlio na vida extrafísica em condições de sofrimento, percebendo a necessidade de resgatá-los. Planejou reencarnação neste sentido.
Quem será Lina?
II – A História de Lina
Antes de evocar Lina, Mário Silva/Esteves passou a evocar Júlio.
Quem apareceu?
Blandina rogou que parassem de evocá-lo, porque estava doente e o chamamento estava prejudicando seu estado.
Mário Silva/Esteves, revoltado, mudou seu pensamento e evocação para Lina.
“Recorro ao testemunho de Lina! Que Lina compareça! Que ela deponha! Se nos achamos aqui, convocados pelo destino que nos algema uns aos outros, que a traidora mulher seja ouvida igualmente…”
Quem apareceu?
Ninguém.
Clarêncio afirmou que Lina estava perto deles e convidou todos para entrarem na casa de Amaro/Armando.
Chegaram no quarto de Zulmira e Clarêncio explicou que Lina Flores, hoje, é Zulmira, que busca resgatar seus débitos por meio do casamento sério e maternidade que virá.
“(…), regressou em companhia de Armando, em dolorosas reparações. O consórcio para eles não foi castelo de flores de laranjeira, mas sim uma associação de interesses espirituais para o trabalho regenerativo. Armando, em luta no plano da vida real para reeguer-se, aceitou compromisso de reconduzi-la à dignidade feminina, amparando-lhe as angústias silenciosas…” (p. 154).
Mário Silva/Esteves: Quer dizer então que Zulmira/Lina me traiu duas vezes???
Clarêncio explicou que não era traição e que Armando/Amaro aceitou o encargo, em razão de seus débitos, de socorrer Zulmira, que irá reparar seus erros junto a Júlio.
O mentor de André Luiz trouxe interessante lição (p. 154/155): “Todos somos devedores uns dos outros. As almas aprimoram-se, grupo a grupo, à maneira de pequenas constelações, gravitando em torno do Sol Magno, Jesus Cristo”.
E afirmou a Mário Silva/Esteves (p. 155): “Como um astro que se distancia do núcleo em que se integra, abandonaste a órbita de velhos companheiros de evolução, caindo, pelas vibrações de afetividade e ódio, no centro de forças em que Leonardo Pires e Lola aguardam-te a precisa cooperação, de modo a se libertarem perante a Lei”.
Quanto a Amaro/Armando (p. 155): “Amaro, noutro tempo, separou Zulmira e Júlio, estabelecendo espinheiros dilacerantes entre os dois. Agora, cabe-lhe reuni-los no carinho familiar, para que na posição de mãe e filho se reajustem na afeição santificadora”.
Esteves/Mário não suportou e disse que o ódio não irá embora. Liberto do controle magnético de Clarêncio resolveu fugir e voltou para o corpo físico.
III – A Enfermidade de Júlio
Ainda desdobrado, Amaro iniciou conversa com a primeira esposa, Odila, que largou Zulmira por alguns instantes.
Em razão do descontrole de Odila, Clarêncio interveio e levou Amaro de volta para o corpo físico para que descansasse. Amaro despertou lembrando apenas da parte final, ainda de forma fragmentária.
Blandina pediu ajuda para socorrer Júlio.
Durante a viagem, André Luiz fez algumas perguntas sobre Esteves e Júlio, porque Mário Silva/Esteves não possuia vestígios do envenenamento e Júlio ainda carregava a chaga em seu corpo espiritual.
“Não tomaste em consideração o exame das causas. Esteves foi envenenado, enquanto Júlio se envenenou. Há muita diferença. O suicídio acarreta vasto complexo de culpa. A fixação mental do remorso opera inapreciáveis desequilíbrios no corpo espiritual. (…). O pensamento que desencadeia o mal encarcera-se nos resultados dele, porque sofre fatalmente os choques de retorno, no veículo em que se manifesta” (p. 161).
Assim, a mente de Júlio registra o ato impensado e, mesmo inconscientemente, resulta em enorme remorso, o que reflete no corpo mental e, por sua vez, no corpo espiritual.
Ao chegarem à casa de Blandina na instituição, encontraram Júlio chorando muito.
Blandina explicou que a reencarnação era o remédio necessário e que deveria ser breve.
Neste momento, Clarêncio traz significativa explicação sobre o corpo espiritual e a mente. Lembremos, o corpo espiritual é o veículo material de manifestação da consciência na dimensão vibratória em que está inserida. Vejamos a explicação (fl. 163):
“Como não desconhecem, o nosso corpo de matéria rarefeita está intimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado.”
“Nossa posição mental determina o peso específico do nosso envoltório espiritual e, consequentemente o habitat que lhe compete”.
“Quanto mais primitiva se revela a condição da mente, mais fraco é o influxo vibratório do pensamento, induzindo a compulsória aglutinação do ser às regiões da consciência embrionária ou torturada, onde se reúnem as vidas inferiores que lhe são afins”.
“O crescimento do influxo mental, no veículo eletromagnético em que nos movemos, após abandonar o corpo terrestre, está na medida da experiência adquirida e arquivada em nosso próprio espírito”.
“Atentos a semelhante realidade, é fácil compreender que sublimamos ou desequilibramos o delicado agente de nossas manifestações, conforme o tipo de pensamento que nos flui da vida íntima”.
“Quanto mais nos avizinhamos da esfera animal, maior é a condensação obscurecente de nossa organização, e quanto mais nos elevamos, ao preço de esforço próprio, no rumo das gloriosas construções do espírito, maior é a sutileza de nosso envoltório, que passa a combinar-se facilmente com a beleza, com a harmonia e com a luz reinantes na Criação Divina”.
E sobre a chaga na garganta de Júlio, explica (p. 164 e 166):
“(…). Tal seja a viciação do pensamento, tal será a desarmonia no centro de força que reage em nosso corpo a essa ou àquela classe de influxos mentais.
Quando a nossa mente, por atos contrários à Lei Divina, prejudica a harmonia de qualquer um desses fulcros de força de nossa alma (os chacras), naturalmente se escraviza aos efeitos da ação desequilibrante, obrigando-se ao trabalho de reajuste. No caso de Júlio, observamo-lo como autor da perturbação no ‘centro laríngeo’, alteração que se expressa por enfermidade ou desequilíbrio a acompanhá-lo fatalmente à reencarnação”.
E como será possível recuperar esse desequilíbrio no centro de força?
Clarêncio explica, fl. 167: “Nosso Júlio, de atenção encadeada à dor da garganta, constrangido a pensar nela e padecendo-a, recuperar-se-á mentalmente para retificar o tônus vibratório do ‘centro laríngeo’, restabelecendo-lhe a normalidade em seu próprio favor.
Júlio renascerá num equipamento fisiológico deficitário que, de algum modo, lhe retratará a região lesada a que nos reportamos. Sofrerá intensamente do órgão vocal que, sem dúvida, se caracterizará por fraca resistência aos assaltos microbianos, e, em virtude de o nosso amigo haver menosprezado a benção do corpo físico, será defrontado por lutas terríveis, nas quais aprenderá a valorizá-lo”.
Ainda explicando o corpo espiritual, Clarêncio traz interessante explicação sobre o uso da matéria pelo espírito (p. 166):
“Não podemos olvidar, porém, que o nosso veículo sutil, tanto quanto o corpo de carne, é criação mental no caminho evolutivo, tecido com recursos tomados transitoriamente por nós mesmos aos celeiros do Universo, vaso de que nos utilizamos para ambientar em nossa individualidade (???) cabe demandar as esferas do Espírito Puro. Tudo é trabalho da mente no espaço e no tempo, a valer-se de milhares de formas, a fim de purificar-se e santificar-se para a Glória Divina”.
Deram passes magnéticos para aliviar as dores de Júlio e foram embora.
IV – Equilíbrio Necessário e as Enfermidades
Durante a viagem de volta, André Luiz continuou a fazer perguntas sobre o corpo espiritual e os centros de forças (conhecidos como chacras).
Inicialmente, o texto explica que o corpo humano é veículo de manifestação da consciência, que necessitou de milhares de milênios de desenvolvimento até chegar ao estágio em que se encontra.
Hilário afirmou que as enfermidades na esfera humana desempenham o expressivo papel de regeneração do equilíbrio da mente.
André Luiz (p. 170): “Cada ‘centro de força’ exigirá absoluta harmonia perante as Leis divinas que nos regem a fim de que possamos ascender no rumo do Perfeito Equilíbrio”.
Clarêncio esclareceu que “(…), nossos deslizes de ordem moral estabelecem a condensação de fluídos inferiores de natureza gravitante, no campo eletromagnético de nossa organização, compelindo-nos a natural cativeiro em derredor das vidas começantes às quais nos imantamos”.
Aproveitando a oportunidade Clarêncio explicou a evolução da consciência ao longo das formas (p. 172):
“O instinto e a inteligência pouco a pouco se transformam em conhecimento e responsabilidade e semelhante renovação outorga ao ser mais avançados equipamentos de manifestação… (…). Até que nos transfiramos de residência, aptos a deixar, em definitivo, o caminho das formas, colocando-nos na direção das esferas do Espírito Puro, onde nos aguardam os inconcebíveis, os inimagináveis recursos da Suprema sublimação”. (Breno, acho que está faltando algo na frase)
Sobre as enfermidades, Clarêncio ensina (p. 173):
“(…). A percentagem quase total das enfermidades humanas guarda origem no psiquismo.
“Orgulho, vaidade, tirania, egoísmo, preguiça e crueldade são vícios da mente, gerando perturbações e doenças em seus instrumentos de expressão”.
“Quando ofendemos a essa ou àquela criatura, lesamos primeiramente a nossa própria alma, de vez que rebaixamos a nossa dignidade de espíritos eternos, retardando em nós sagradas oportunidades de crescimento”.
Sobre a dor explica (fl. 174): “Depois do poder de Deus, é a única força capaz de alterar o rumo de nossos pensamentos, compelindo-nos a indispensáveis modificações, com vista ao Plano Divino, a nosso respeitos e de cuja execução não poderemos fugir sem graves prejuízos para nós mesmos”.
Após esta aula de Clarêncio, foram até a casa de Zulmira/Lina.
Eles pediram a ajuda da Irmã Clara, porque ela possui magnetismo que poderia ajudar Odila sem prejudicar Zulmira/Lina.
E Odila? Quem foi ela na outra vida?
A Irmã Clara conseguirá ajudar Odila e Zulmira/Lina?
Isso e muito mais semana que vem!
V – Exercícios Mentais e Práticas Edificantes
Estes exercícios mentais e práticas edificantes visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.
Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para todos fazermos durante a semana são:
1 – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante durante o dia a dia;
1.1 – Evitar “perder a razão” (estado de cólera, raiva);
1.2 – Indignar-se com serenidade e razoabilidade;
1.3 – Exercitar a indulgência (capacidade de compreender e não divulgar defeitos alheios);
1.4 – Não se queixar da vida, evitar reclamações diárias e negativismos/evitar pessimismo;
1.5 – Não criticar o próximo, não julgar;
1.6 – Não se ofender (compreender o outro);
2 – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (principalmente para pessoas claramente necessitadas);
2.1 – Fazer pequenas gentilezas a quem está próximo;
2.2 – Participar de algum programa de caridade;
2.3 – Cultivar o otimismo sempre;
2.4 – Cultivar a tolerância com as diferenças e erros alheios;
3 – Meditar cinco minutos por dia, ao menos três vezes na semana, preferencialmente antes de orar e preferencialmente antes de dormir;
4 – Leitura diária de mensagens curtas e edificantes, de preferência quando acordar e antes de dormir, de preferência antes de meditar/orar;
5 – Fazer Evangelho no Lar uma vez na semana;
6 – Perseverar;
7 – Estabelecer um hábito angular (hábito novo em sua vida, como deixar de ingerir alcoólicos, iniciar prática de exercícios, largar o cigarro, etc) e exercitar ao máximo o autocontrole dos atos cotidianos;
8 – Ser discreto (adotar a discrição sobre nossas vidas particulares);
9 – Analisar criticamente os estímulos recebidos, seja de nosso inconsciente, seja de espíritos encarnados e desencarnados.
10 – Zelar pela saúde do corpo físico.
11 – Orar diariamente.
Vamos rever: NÃO CRITICAR O PRÓXIMO, NÃO JULGAR – EXERCITAR A TOLERÂNCIA COM AS DIFERENÇAS E ERROS DO PRÓXIMO.
De início, quanto ao aspecto científico da conduta edificante sugerida, temos que, ao criticar/julgar uma pessoa, você está emitindo vibrações densas que a atingem, causando-lhe um mal.
Se a pessoa que recebe a crítica está com o padrão vibratório baixo, isso contribuirá para que entre em quadro obsessivo, porque ficará imersa em carga negativa, atraindo espíritos inferiores que praticam o mal pelo mal.
Ou, pior ainda, se é alguém que possui um obsessor ou espírito vampirizador, você estará contribuindo para que o quadro piore consideravelmente.
Este é o fato físico.
Há, ainda, a questão moral.
Os Espíritos Superiores nunca criticam qualquer pessoa. Nunca julgam. Afirmam sempre não podem criticar, porque não percorreram o mesmo caminho e não sabem se também sucumbiriam. Eles sempre cultivam a tolerância quanto ao modo de pensar diferente e ao que podemos classificar erros cometidos.
Lembremos: muitas vezes o que classificamos como “erro” é apenas um ponto de vista diferente do seu. Se realmente trata-se de uma conduta errada e você está com a razão, é necessário compreender que a pessoa que está errando ainda não obteve o conhecimento libertador que você já tem, não lhe cabendo julgar e condenar, mas sim amparar e esclarecer.
Está dito no Evangelho Segundo Espiritismo (fl. 214, O Argueiro e a Trave no Olho):
“Uma das insensatezes da Humanidade consiste em vermos o mal de outrem, antes de vermos o mal que está em nós”.
A indulgência refere-se mais à maledicência, ou seja, falar mal dos outros, que possui o mesmo efeito físico explicado.
Porém, além de não falar mal dos defeitos alheios, devemos evitar qualquer julgamento e limpar nossas mentes do hábito de ficar criticando os outros.
Precisamos elevar nosso grau de consciência ao ponto de compreendermos que qualquer crítica leviana ou julgamento da conduta alheia é lesivo a nós mesmos, é errado e não deve ser feito. A caridade possui inúmeras facetas, incluída a da tolerância com o próximo, seja quanto a ponto de vista, seja no que se refere a equívocos cometidos.
Até porque não possuímos legitimidade para tanto. Nós podemos não ter o defeito que estamos criticando, mas, com certeza, possuímos vários outros, sendo que não sabemos qual seria o pior para a Justiça Divina.
Além disso, é importante entender que, se queremos liberdade para usar nosso poder de escolhas, devemos o mesmo para nosso semelhante. Ninguém é obrigado a compartilhar nosso ponto de vista e nossa conduta de vida.
André Luiz, na mensagem “Princípios Redentores”, afirma:
“Respeite a opinião dos vizinhos.
Não critique a ninguém.
Repare seus defeitos, antes de corrigir os alheios”.
E na mensagem “Em favor de você mesmo”:
“Não encarcere o vizinho no seu modo de pensar; dê ao companheiro oportunidade de conceber a vida tão livremente quanto você”.
“Defrontado pelo erro, corrija-o primeiramente em você e, em seguida, nos outros, sem violência e sem ódio”.
Então, a partir de hoje, vamos evitar criticar e julgar qualquer pessoa, tendo sempre em mente que é normal outra pessoa, com história de vida diferente (aqui podemos elevar a visão para vidas diferentes), ter pontos de vista outros que não o nosso, sendo necessário desenvolver a conduta da tolerância com as diferenças de pensamento e erros alheios.
Naturalmente que a crítica construtiva, aquela feita como contribuição ao aperfeiçoamento do que nos compete realizar, e, além disso, utilizando de uma saudável discrição – sempre em termos corteses, objetivos e serenos – não constitui nenhuma lesão ao dever de tolerância e compreensão.
E quando, pela natural circunstância da vida (p.ex., os pais em relação a um conflito entre os filhos), somos chamados a exercer um julgamento, façamo-lo com cautela, bom-senso, sempre buscando a harmonização entre os contendores, sabendo de antemão que isso não é fácil, mas com certeza é possível.
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