Não se prenda à beleza das formas efêmeras. A flor passa breve.
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Não amontoe preciosidades que pesem na balança do mundo.
As correntes de ouro prendem tanto quanto as algemas de bronze.
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Não se escravize às opiniões da leviandade ou da ignorância.
Incitatus, o cavalo de Calígula, podia comer num balde enfeitado de pérolas, mas não deixava, por isso, de ser um cavalo.
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Não alimente a avidez da posse.
A casa dos numismatas vive repleta de moedas que serviram a milhões e cujos donos desapareceram.
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Não perca sua independência construtiva a troco de considerações humanas.
A armadilha que pune o animal criminoso é igual à que surpreende o canário negligente.
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Não acredite no elogio que empresta a você qualidades imaginárias.
Vespas cruéis por vezes se escondem no cálice do lírio.
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Não se aflija pela aquisição de vantagens imediatas na experiência terrestre.
Os museus permanecem abarrotados de mantos de reis e de outros “cadáveres de vantagens mortas”.
4 Comentários
Um tapinha na nossa cara para que acordemos… Obrigada irmão André.
Luana, “ai, um tapinha não dói, um tapinha, ai, um tapinha não dói”… hahahahahaha. To com vc, vale muito a lição. Obrigada!
Obrigada por hoje !
Maravilhoso, bom aprender , obrigada sempre!
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