Cada hora, no relógio terrestre, é um passo de tempo, impelindo-te às provas de que necessitas para a sublimação do teu destino.
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Exclamas no momento amargoso: “Dia terrível!”.
Esse, porém, é o minuto em que podes revelar a tua grandeza.
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À frente da família atribulada, costumas dizer: “O parente é uma cruz”.
Tens, contudo, no lar, o cadinho que te aprimora.
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Censurando o companheiro que desertou, repetes, veemente: “Nem quero vê-lo”.
No entanto, esse é o amigo que te instrui nos preceitos do silêncio e da tolerância.
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Lembrando o recinto, em que alguém te apontou o caminho das tuas obrigações, asseveras em desconsolo: “Ali, não ponho mais os pés”.
Todavia, esse é o lugar justo para a humildade que ensinas.
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Quando as circunstâncias te levam à presença daqueles mesmos que te feriram, foges anunciando: “Não tenho forças”.
Entretanto, essa é a luminosa oportunidade de pacificação que a vida te oferta.
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Se sucumbes às tentações, alegas, renegando o dever: “Seja virtuoso quem possa”.
Mas esse é o instante capaz de outorgar-te os louros da resistência.
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Toda conquista na evolução é problema natural de trabalho, porque todo progresso tem preço; no entanto, o problema crucial que o tempo te impõe é debito do passado, que a Lei te apresenta à cobrança.
Retifiquemos a estrada, corrigindo a nós mesmos.
Resgatemos nossas dívidas, ajudando e servindo sem distinção.
Tarefa adiada é luta maior e toda atitude negativa, hoje, diante do mal, será juro de mora no mal de amanhã.
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Emmanuel pelo médium Chico Xavier.
Livro: Justiça Divina.
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