Neste estudo continuaremos vendo como age a espiritualidade amiga em nosso dia a dia, auxiliando nas provas e resgastes. Além disso, entenderemos o que ocorre com o Espírito quando desencarna ainda criança.
Também estudaremos o motivo de não conseguirmos lembrar das vidas passadas.
No final, mais um exercício mental a ser posto em prática para auxiliar em nossa reforma íntima.
I – Revisão
Estudamos que o pensamento possui forças mentais coagulantes, que ajudam a materializar o desejo que alimentamos em nosso íntimo.
Aprendemos que a oração refratada ocorre quando as vibrações têm a sua direção desviada, atingindo outras esferas.
Na história do livro, vimos que uma oração refratada de Evelina atingiu as esferas do Nosso Lar, e Clarêncio, junto com André Luiz e Hilário, foram atender o pedido de socorro.
Na casa de Evelina encontraram sua madrasta, Zulmira, sendo obsediada pela mãe de Evelina, Odila, que havia desencarnado há tempos.
Entendemos que o quadro de obsessão era possível porque havia grande sintonia entre Zulmira e Odila, causado pelo enorme remorso mantido por Zulmira em razão de ter alimentando em seu íntimo o desejo de ver o pequeno Júlio morto e o fato realmente ter ocorrido.
Júlio era filho de Amaro e Odila, tendo se afogado quando Zulmira desejava que isso ocorresse, tendo agido, inclusive, com negligência ao deixar a pequena criança entrar no mar sem companhia.
Vimos que Júlio desencarnou daquela forma porque foi suicida em outra vida e precisava resgatar parte das dívidas resultantes.
II – Visita a Júlio
Clarêncio decidiu levar André Luiz e Hilário para visitar Júlio, no domicílio espiritual em que este estagiava.
Para que pudesse realizar a visita sem deixar de trabalhar, resolveram prestar assistência a Eulália que estava responsável em levar duas irmãs encarnadas desdobradas para visitar os filhos que já haviam desencarnado.
A primeira visitada foi a irmã Antonina, que possuía 3 filhos encarnados e havia sido abandonada pelo marido. Trabalhava em uma fábrica e mantinha a família na educação do Evangelho. Há cerca de meses perdera Marcos, filho de oito anos, atacado de fulminante pneumonia.
Enquanto Clarêncio foi buscar a outra irmã que também iria visitar seu filhinho recém desencarnado, André Luiz e Hilário ficaram na casa de Antonina, ajudando-a nas orações e Evangelho no Lar.
André Luiz percebeu que em determinado canto da casa havia um velhinho desencarnado, que ficava ouvindo a conversa da família.
Após o Evangelho no Lar e a família já ir dormir, André Luiz e Hilário tornaram seus corpos espirituais mais densos para ficarem visíveis para o velhinho que estava na casa de dona Antonina.
O velhinho, chorando, começou a falar sobre a lição do Evangelho, depois passou a gritar e falar sobre o passado que viveu quando encarnado. Explicou que fora transferido de local de trabalho injustamente e quando voltou sua mulher estava nos braços de outro homem, um amigo infiel. Asseverou que se vingou do amigo, envenenando-o.
III – A História do Velhinho
André Luiz e Hilário ainda estavam na casa de Antonina, aguardando a volta de Clarêncio que havia ido buscar outra mãe desdobrada que também iria para a instituição visitar seu filho desencarnado. Assim, André Luiz e Hilário continuaram a conversa com o velhinho que ali estava.
Ele narrou que após o desencarne passou a sentir a presença do amigo em seu íntimo e não conseguiu tranquilidade. Restou refugiar-se ali, naquela casa. Antonina era sua neta.
Segundo o velhinho, era a única pessoa que lembrava dele com amor e carinho.
Começou a narrar o que havia acontecido com ele durante a Guerra do Paraguai e lembrou-se do amigo infiel, Esteves.
Clarêncio chegou, entendeu o que estava aconteceu, acalmou o velhinho, colocou a mão em sua cabeça e descobriu um pouco mais da história dele.
O nome do velhinho era Leonardo Pires.
Clarêncio volta até as lembranças dele no dia da tragédia. Visualiza o dia dos acontecimentos.
Lembremos, a mente tudo registra.
Leonardo Pires namorava uma senhora desquitada, que havia abandonado o marido e dois filhos, tendo descoberto que seu amigo, o enfermeiro José Esteves, também tinha se tornado amante dela.
Leonardo, fingindo não conhecer a situação, convidou Esteves para jantar, ministrando veneno fatal no vinho do amigo infiel.
Leonardo, após livrar-se de qualquer acusação em razão da guerra e necessidade do exercício militar continuar seguindo sem grandes problemas, permaneceu ainda algum tempo com a mulher infiel. Mas, quando terminou a guerra, abandonou-a e voltou para o Brasil, onde se casou.
Em razão da culpa que carregava por matar o amigo infiel, criou em sua própria mente o personagem a lhe perseguir.
Nisso Antonina, desdobrada, comparece à sala e Leonardo começou implorar ajuda. Antonina, com carinho, garante que vai ajudá-lo. Mas Clarêncio explica que há compromisso assumido para aquela noite e que outro dia voltariam para prestar assistência.
IV – Viagem à Instituição – Esquecimento do passado
Durante o deslocamento até a instituição onde Júlio e outras crianças estão residindo, algumas conversas surgiram no grupo. As mães desdobradas experimentavam a alegria da consciência livre da matéria densa e Clarêncio ressaltou a importância da vida física no atual estágio das nossas consciências (p. 67/68):
“(…). A Terra, em sua velha expressão física, não é senão energia condensada em época imemorial, agitada e transformada pelo trabalho incessante, e nós, as criaturas de Deus, nos mais diversos degraus da escada evolutiva, aprimoramos faculdades e crescemos em conhecimento e sublimação, através do serviço.”
(…)
“(…). Somos filhos da eternidade, em movimentação para a glória da verdadeira vida e só pelo trabalho, ajustado à Lei Divina, alcançaremos o real objetivo de nosso marcha!”.
Aqui Clarêncio explica a importância de entendermos que a escola da vida física é importante para desenvolvermos nossas aptidões mentais, morais e intelectuais, preparando-nos para a Vida Maior, o que seria nosso objetivo.
Além disso, ele traz interessante explicação sobre a razão de ainda não possuirmos memória integral de nossas vidas passadas. Vejamos (p. 68):
“ (…). Assim como as fibras do cérebro são as últimas a consolidarem no veículo físico em que encarnamos na Terra, a memória perfeita é o derradeiro altar que instalamos, em definitivo, no templo de nossa alma, que, no Planeta, ainda se encontra em fases iniciais de desenvolvimento. E é por isso que nossas recordações são fragmentárias… Todavia, de existência a existência, de ascensão em ascensão, nossa memória gradativamente converte-se em visão imperecível, a serviço de nosso espírito imortal”.
Tal fato fisiológico é de suma importância em nosso estágio moral. Afinal, conforme ressalta Clarêncio, “Retomar o contato com os melhores (pessoas, amigos, obs. nossa), seria recuperar igualmente os piores e, indiscutivelmente, não possuímos até agora o amor equilibrado e puro, que se consagra aos desígnios superiores, sem paixão. Ainda não sabemos querer sem desprezar, amparar sem dessevir. Nossa afetividade, por enquanto, padece deploráveis inclinações. Sem o esquecimento transitório, não saberíamos receber no coração o adversário de ontem para regenerar-nos, regenerando-o. A Lei é sábia.”.
E termina ressaltando que, não obstante o esquecimento transitório, o Espírito, a mente, tudo registra, armazenando todos os passos de nossa jornada e viabilizando a ascensão pelo esforço pessoal.
V – A Instituição
Após certo tempo, chegaram na instituição onde Júlio e outras crianças residiam, ou seja, espíritos que desencarnaram ainda na infância da vida física.
André Luiz ficou encantando com o local. Tudo era muito lindo, havia melodia no ar e delicadas vibrações.
“Aqui e ali, sob tufos de vegetação verde-clara, muitas senhoras sustentavam lindas crianças nos braços”. (p. 71).
Local havia cerca de 2 mil crianças residindo. Existiam escolas e até cursos com alfabetização.
Foram recebidos por um instrutor que explicou (p. 71):
“É o Lar da Bênção. Nesta hora, muitas irmãs da Terra chegam em visita a filhinhos desencarnados. Temos aqui importante colônia educativa, misto de escola de mães e domicílio dos pequeninos que regressam da esfera carnal”.
Antonina e a outra companheira foram ao encontro de seus filhos que corriam pelo jardim.
Logo foram informados que o pequeno Júlio ainda estava doente e não conseguia conviver com as crianças.
Blandina, responsável por Júlio, explicou que ele estava recebendo todos os cuidados necessários, mas que possuía muitos desequilíbrios mentais.
Blandina lamentava a ausência de Odila, que conseguiria acalmar Júlio.
Chegaram até onde Júlio estava e ele clamou ajuda, reclamando de muitas dores na garganta.
Clarêncio examinou o pequeno Júlio e observou que sua garganta, internamente, possuía extensa chaga.
O ministro aplicou passes magnéticos que melhorou um pouco a dor da criança.
Após, em outro cômodo da casa de Blandina, Clarêncio explicou que Júlio, em outra vida, envolveu-se em compromissos graves. Primeiro, ingeriu grande quantidade de corrosivo, mas foi salvo, não desencarnou e perdeu a voz. Depois, ainda alimentando ideias de se matar (como se houvesse morte e fosse possível morrer), Júlio se jogou em forte correnteza de um rio e veio a desencarnar, permanecendo vivo, mas separado do corpo físico.
Após o desligamento do corpo físico, Júlio passou a habitar regiões densas do umbral, até que voltou a reencarnar entre as pessoas com quem possuía ligações do passado.
Com o desencarne por afogamento, resgatou parte de suas dívidas, mas não o suficiente para encontrar equilíbrio mental, o que repercutia no seu (então) atual corpo espiritual.
Após a explicação, Clarêncio acentuou (p. 77):
“Há poucos instantes, comentávamos a sublimidade da Lei. Ninguém pode trair-lhe os princípios. A Bondade Divina nos assiste, de múltiplas maneiras, amparando-nos o reajustamento, mas em todos os lugares viveremos jungidos às consequências dos próprios atos, de vez que somos herdeiros de nossas próprias obras”.
VI – Crianças Desencarnadas
Hilário pergunta se a criança desencarnada pode voltar à forma de adulto logo após a morte física.
Blandina explicou que isso depende do grau de evolução da criança desencarnada. No geral, em nosso estágio, a maioria ainda não consegue. Isso porque a mente é quem comanda a formação do corpo espiritual. Apenas aquelas pessoas que já possuem amplos controles sob a matéria extrafísica conseguirão realizar o procedimento.
Vejamos a explicação de Blandina (p. 83):
“(…) quando o Espírito já alcançou elevada classe evolutiva, assumindo o comando mental de si mesmo, adquire o poder de facilmente desprender-se das imposições da forma, superando as dificuldades da desencarnação prematura. Conhecemos grandes almas que renasceram na Terra por brevíssimo prazo, simplesmente com o objetivo de acordar corações queridos para a aquisição de valores morais, recobrando, logo após o serviço levado a efeito, a respectiva apresentação que lhes era costumeira. Contudo, para a grande maioria das crianças que desencarnam, o caminho não é o mesmo. Almas ainda encarceradas no automatismo inconsciente, acham-se relativamente longe do autogoverno.”
Explicou ainda que é necessário atendimento especial para as consciências que desencarnam na infância física: “é por esse motivo que não podemos prescindir dos períodos de recuperação para quem se afasta do veículo físico, na fase infantil, de vez que, depois do conflito biológico da reencarnação ou da desencarnação, para quantos se acham nos primeiros degraus da conquista do poder mental, o tempo deve funcionar como elemento indispensável de restauração”.
Blandina ressalta que o desencarne de uma criança sempre é muito triste para os encarnados, mas sem as reparações no plano físico não há o reajustamento do Espírito que é ser Eterno.
Após algum tempo, voltaram para casa de Antonina, que despertou feliz com a lembrança do encontro com seu filho amado.
Clarêncio explicou que uma das funções do esquecimento parcial destas espécies de encontro é fazer com que a saudade não se torne lesiva para ambos.
Deixaram Antonina e voltaram para a sala, onde permanecia Leonardo, o velhinho desencarnado.
Encontraram Leonardo dormindo profundamente e Clarêncio explicou que o corpo espiritual de Leonardo era tão denso quanto um corpo físico, inclusive com todas as necessidades iguais.
“Conforme a vida de nossa mente, assim vive nosso corpo espiritual. Nosso amigo entregou-se, demasiado, às criações interiores do tédio, ódio, desencanto, aflição e condensou semelhantes forças em si mesmo, coagulando-as, desse modo, no veículo que lhe serve às manifestações. Daí, esse aspecto escuro e pastoso que apresenta. Nossas obras ficam conosco. Somos herdeiros de nós mesmos.” (p. 100).
VI – A História de Leonardo
Iniciaram o socorro a Leonardo. Clarêncio aplicou passes magnéticos e acessou novamente os registros mentais do velhinho.
Em razão da regressão, o corpo espiritual de Leonardo rejuvenesceu. Clarêncio explicou que o corpo espiritual é por excelência vibrátil, respondendo às ordens da mente.
Vejamos a explicação de Clarêncio para o fenômeno (p. 107):
“(…). Em nosso plano, semelhantes transformações são mais rápidas e exteriorizam aspectos íntimos do ser, com facilidade e segurança, porque as moléculas do perispírito giram em mais alto padrão vibratório, com movimentos mais intensivos que as moléculas do corpo carnal. A consciência, por fulcro anímico, expressa-se, desse modo, na matéria sutil com poderes plásticos mais avançados”.
Leonardo, agora jovem novamente, sentindo-se revigorado, clamou por Lola, a namorada infiel.
“Lola! Lola! Estás aqui? Sinto-te a presença…. Onde te ocultas? Ouve-me, ouve-me!”
Quem apareceu?
Semana que vem continuaremos o estudo!
VII – Exercícios Mentais e Práticas Edificantes
A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantesque visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.
Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência de nossa vibração mental eelevamos nosso grau de consciência.
Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:
1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante (ver aula 01 e 02 no link “Exercícios mentais”).
2º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (ver aula 03 e 04 no link “Exercícios mentais”).
3º – Meditar por CINCO minutos, ao menos três vezes na semana. Preferencialmente, meditar todos os dias por cinco minutos. Preferencialmente, orar antes. Preferencialmente, antes de dormir (principalmente para quem tem insônia). (ver aula 05 no link “Exercícios mentais”).
4º – Evitar o descontrole emocional (raiva, cólera, ira, etc). (ver aula 06 no lik “Exercícios mentais”).
5º – Paciência – Esperar 1 minutos antes de ficar impaciente.
6º – Indignar-se com serenidade.
7º – Ser generoso e solícito no dia a dia (no trabalho, na rua, trânsito, em casa, etc).
8º – Fazer Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana (incentivamos realizar Evangelho no Lar nas quintas-feiras, dia que o Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, realiza uma corrente de oração, entre 21h00min e 22h00min, faça no seu lar, com sua família).
9º – Ler uma vez por dia uma “mensagem edificante” de Espíritos Superiores (Emmanuel, André Luiz, Dr. Bezerra de Menzes, Memei, Joanna, etc).
10º – Estabelecer um hábito angular para rotina diária, auxiliando no “despertar” de nosso autocontrole e vigia de nossos pensamentos e atos diários.
11º Evitar ao máximo queixar-se de vida, analisando os fatos com resignação e confiança nas Leis Divinas, mantendo harmonia mental.
12º – Fazer caridade, participando ativamente de alguma atividade assistencial.
13º – Exercitar a indulgência (não observar, não comentar, não divulgar, defeitos alheios).
14º – Perseverar!
15º – Ser discreto nos atos da vida (particular e profissional).
16º – Desenvolver o nobre sentimento da compreensão, evitando criticar o próximo e aprendendo a ter tolerância com pensamentos diferentes e erros cometidos.
17º – Analisar criticamente os impulsos recebidos, seja do nosso inconsciente (hábitos – reflexos condicionados), seja de espíritos desencarnados.
18º – Elaborar o caderno de metas individuais e reforma íntima.
19º – Zela pela saúde do corpo físico, adotando uma alimentação equilibrando e a prática de exercícios físicos regulares no decorres da semana.
20º – Desenvolver o sentimento da Gratidão, agradecendo diariamente a Deus por todas as alegrias que possui, mesmo as pequenas.
21º – Orar diariamente.
22º – Admirar a beleza da natureza e levar “vida” para nosso ambiente de casa e do trabalho, decorando-o com plantas, flores, quadros, etc.
23º – Não alimentar sentimentos de culpa ou remorso. O arrependimento deve ser o primeiro passo, o segundo tem que ser corrigir o erro e aprender com ele e não ficar se auto condenando.
24º – Adotar, imediatamente, sem desculpas ou justificativas, as condutas edificantes catalisadoras de nossa reforma íntima e qualidade de vida.
25º – Evitar, durante o dia a dia, melindrar-se por bagatela (pequenas coisas).
26º – Programar sua semana, prevendo quando irá fazer exercícios físicos, oração, meditação, leitura edificante, estudo sobre espiritismo e intelectual, além das tarefas rotineiras da vida.
27º – Sermos otimistas no dia a dia e, ao mesmo tempo, resignados com os acontecimentos.
28º – Pensar e analisar antes de falar, regulando o tom de voz e evitando falar de forma agressiva e, até mesmo, palavrões.
29º – Sermos humildes efetivamente, no dia a dia, abafando a vaidade e o orgulho”.
*
Hoje aprenderemos: “Oração intercessória”.
Oração não é mero ato religioso.
Falamos sempre em ter resignação.
Mas, ressaltamos a importância de termos otimismo.
Hoje, vamos salientar a força da oração, mobilizada em nosso favor.
Quando queremos muito algo, devemos sim mobilizar energias a nosso favor.
Devemos orar (mentalizar, pedir, rogar) que o fato ocorra.
Devemos suplicar a Deus que ilumine nosso caminho e mostre as pedras que precisamos enxergar.
Emmanuel ensina o seguinte (Livro “Pão Nosso”):
“Muitas criaturas sorriem ironicamente quando se lhes fala das orações intercessórias.
O homem habituou-se tanto ao automatismo teatral que encontra certa dificuldade no entendimento das mais profundas manifestações de espiritualidade. A prece intercessória, todavia, prossegue espalhando benefícios com os seus valores inalterados. Não é justo acreditar seja essa oração o incenso bajulatório a derramar-se na presença de um monarca terrestre a fim de obtermos certos favores.
A súplica da intercessão é dos mais belos atos de fraternidade e constitui a emissão de forças benéficas e iluminativas que, partindo do espírito sincero, vão ao objetivo visado por abençoada contribuição de conforto e energia. Isso não acontece, porém, a pretexto de obséquio, mas em consequência de leis justas.
O homem custa a crer na influenciação das ondas invisíveis do pensamento, contudo, o espaço que o cerca está cheio de sons que os seus ouvidos materiais não registram.
Não olvides os bens da intercessão. Jesus orou por seus discípulos e seguidores, nas horas supremas.”
Assim, na prática:
Estamos manipulando vibrações mentais coagulantes que irão auxiliar nosso objetivos.
Estamos clamando ajuda aos amigos espirituais que, dentro dos limites de nossos méritos, irão atuar para concretizar aquilo que estamos pedindo.
Claro que precisamos fazer nossa parte.
Afinal, de que adianta ter rogar chuva, ter fé que vai chover, mas não plantar as sementes?
Então, vamos fazer a nossa parte, mas não vamos desprezar a importância da prece e da fé em Deus e sua infinita bondade.
Para que nossos pedidos sigam o caminho correto e tragam os benefícios da prática mental, é de suma importante que eles trafeguem sempre nos trilhos do Bem.
Assim, nossos pedidos, convertidos em oração e fé na Providência Divina, por óbvio, devem ser voltados para o Bem, ou seja, crescimento do Espírito.
Então, em nosso dia a dia:
Vamos ser pacientes e resignados
*
Mensagem de Encerramento:
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