Seção: Estudo das Obras do Espírito André Luiz

Aula 28 – Desencarnação – Velório Espírita e Casos de Adiamento do Desencarne

Hoje estudaremos em que caso o processo de desencarne pode ser adiado, permanecendo a pessoa viva nesta dimensão por mais algum tempo. Analisaremos também qual a forma correta de se fazer um velório, levando-se em conta o conhecimento da Doutrina Espírita (Allan Kardec).

*

I – Revisão

Estudamos que a mente em vibração dá origem ao “corpo mental”, envoltório mais sutil do espírito (ser em si).

Este campo ou corpo mental, modela e dá origem ao corpo espiritual (perispírito/veículo físico da dimensão “mundo espiritual”).

Vimos que, para ingressar em nossa dimensão vibratória, é necessária a elaboração do corpo físico.

Aprendemos que, formando o elo entre o corpo espiritual e o corpo físico, há energia vital (própria de nossa dimensão) que animaliza o corpo físico e esta energia está representada no chamado corpo “duplo etérico”.

Aprendemos que existe uma ligação entre o corpo espiritual e o corpo físico, chamada de “cordão de prata”, localizada na cabeça e que se rompe apenas quando do desencarne.

Analisamos o processo de desencarne de Dimas, por meio do qual, vimos que:

– são desatados os laços que prendem o espírito ao corpo físico, iniciando no centro vegetativo (ventre), depois centro emocional (tórax) e, por fim, no centro mental (cérebro).

 – do corpo espiritual de Dimas extravasou substância leitosa;

 – em átimos de milésimos de segundo o Espírito desprendeu-se do corpo físico e, por meio do campo mental, absorveu a substância leitosa impregnada de vitalidade da nova dimensão vibratória, formando um novo corpo espiritual próprio para a vida que se iniciava, constituído da matéria sutil dessa mesma nova dimensão vibratória.

  – após todo este procedimento, o cordão fluídico permaneceu ligando o corpo espiritual ao corpo físico, a fim de facilitar o equilíbrio orgânico de Dimas-desencarnado.

 – o comportamento dos parentes e amigos durante o velório influenciava diretamente no estado de Dimas, prejudicando-o diversas vezes.

 – o cordão de prata foi cortado somente próximo do momento enterro do corpo físico, sendo que Dimas absorvia, pelo cordão, fluído vital que ajudava em seu equilíbrio.

 – espíritos inferiores vigiavam e não atacaram Dimas em razão de sua proteção.

 – o mentor de André Luiz dispersou no ar o restante dos resíduos de vitalidade existente no corpo físico de Dimas, para que as entidades inferiores não se apropriassem deles.                                                                                

Analisamos o caso de Flávio, quando vimos que em razão da preparação da família e amigos, bem como do próprio Flávio, o processo foi muito mais tranquilo, sendo o cordão de prata cortado apenas 1 hora depois do falecimento do corpo físico.

Estudamos o processo de desencarne de Cavalcante, pelo qual aprendemos que a mente pode dificultar em muito o desligamento do espírito. Estudamos também que a eutanásia/medicamentos fatais prejudicam o estado do corpo espiritual após o desligamento.

Por fim, analisamos o falecimento de Adelaide e vimos que espíritos mais adiantados possuem uma transição tranquila, sendo possível, inclusive, ajudar no desligamento do próprio Espírito.

II – Caso de Albina

Albina era Evangélica Protestante, sempre preocupada com a prática do Bem e sofria grandes riscos de aneurisma.

Ocorre que houve um pedido especial rogando a permanência de Albina por mais tempo, adiando o desencarne.

Vejamos o que foi dito por André Luiz (Obreiros da Vida Eterna, p. 259, 28ª Edição):

“A irmã Albina fora autorizada a permanecer na Crosta Planetária por mais tempo, razão porque a desencarnação fora adiada “sine die”. Certa rogativa influíra decisivamente no assunto. Entrara em jogo imperiosa exigência que nossa colônia examinara com a devida consideração. Em vista disso, renovara-se o programa de missão que trazíamos. Ao invés de auxílio para a liberação, a velha educadora receberia forças para se demorar na Crosta. Devíamos procurar-lhe a residência, sem perda de oportunidade, propiciando-lhe ao organismo os possíveis recursos magnéticos ao nosso alcance”.

Porém, a rogativa singular citada por André Luiz não era egoísta, ou seja, não partiu de um pedido egoísta de uma pessoa.

Isso é muito importante entender: ninguém deixará de seguir a programação simplesmente para atender ao pedido feito por simples dor da distância ou por um privilégio especial.

Houve fundamentada razão para isso.

Vejamos a explicação do mentor de André Luiz (p. 260/261):

“(…), é justo considerar que a desencarnação de Albina não é suscetível de ser adiada por muito tempo. O organismo gasto e a nova resolução destina-se apenas a remediar difícil situação, de modo a trazer benefícios para muita gente. A prece, em qualquer ocasião, melhora, corrige, eleva e santifica. Mas somente quando estabelece modificação do roteiro, igual à de hoje, é que paira, acima das circunstâncias comuns, o interesse coletivo”.

A rogativa que autorizou a prorrogação da vida de Albina não foi feita por suas filhas e sim pelo neto adotivo, João.

Em sua programação de vida estava previsto casar-se com a netinha de Albina, que no momento ainda estava em processo de reencarnação. Ou seja, a filha de Albina estava grávida da futura esposa de João.

Percebendo que a filha de Albina seria tragicamente atingida com o falecimento da mãe, correndo sérios riscos de aborto, ele rogou a intervenção da espiritualidade superior, porque para sua programação de vida era necessária a companhia de sua futura esposa.

Vejamos (fl. 267):

“A prece de João é importante porque se reveste de profunda significação para o futuro. A menina, em processo reencarcionista, é-lhe abençoada companheira de muitos séculos. Ambos possuem admirável passado de serviço à Crosta Planetária e escolheram a nova tarefa com plena consciência do dever a cumprir. (…). Apesar da condição infantil, o servo reencarnado, pelas ricas percepções que o caracterizam fora da esfera física, recebeu conhecimento da morte próxima de nossa venerável irmã. Compreendeu, de antemão, que o fato repercutiria angustiosamente no organismo de Loide (filha de Albina) (…). A carga da dor moral conduzi-la-ia efetivamente ao aborto, imprimindo profundas transformações no rumo do serviço de que João é feliz portador.”

Percebamos, portanto, que essa espécie de intervenção somente é possível quando influencia objetiva e positivamente em missão séria que interessa à coletividade e não pedido motivado pela tristeza e saudade que, naturalmente, sempre sentimos dos entes queridos que partem antes de nós ou desejo egoísta de mantê-los conosco.

III – Velório Espírita

Após todos esses estudos sobre a desencarnação, nós, como espíritas, podemos fixar algumas diretrizes que devem ser observadas durante um processo de desencarnação.

Primeiro, cultivar o Evangelho no Lar, vivenciando os ensinamentos do mestre Jesus em nosso dia a dia, mantendo-nos, assim, em sintonia com a espiritualidade superior.

Devemos entender que o sentimento de tristeza e angústia devem ser minorados pela resignação e certeza de que a vida continua, bem como que logo estaremos juntos novamente.

Devemos sentir uma saudade gostosa, agradecendo a Deus pela oportunidade de ter vivido junto do ente querido.

Além disso, precisamos ajudar quem parte antes de nós e faremos isso observando o que a doutrina ensina.

Nos tristes momentos que antecedem o falecimento do ente querido, devemos orar a Deus, rogando que seja feito o melhor para ele. Devemos evitar prendê-lo nas redes mentais do egoísmo e da revolta.

Durante o velório, é importante manter-se orando, evitando pensamentos de angústia e desespero, porque essas vibrações prejudicam a restauração mental de quem faleceu.

É importante passar esse conhecimento para todos aqueles que vão até o velório. Recomenda-se entregar uma mensagem edificante com algumas orientações, tais como:

“(nome) não morreu, apenas viajou antes de nós. Vamos ajudá-lo nessa fase difícil? Você também pode ajudá-lo, basta observar as seguintes orientações:

– ore, rogando a Deus ajuda e proteção para ele.

– envie pensamentos tranquilizadores, de que tudo dará certo, ajudando-o a entender essa nova fase que se inicia.

– evite pensamentos de angústia e tristeza desesperadora.

– evite piadas e conversação sobre fatos rotineiros da vida do falecido próximo do local onde o corpo está sendo velado.

– se alguém iniciar conversação sobre fatos – mesmo pitorescos – da vida dele, por favor, evite acrescentar detalhes e procure desviar a conversa para outro assunto que não diga respeito a ele.

– se for impossível permanecer em silêncio, trate discretamente, em tom baixo de voz, de temas relevantes para o progresso da humanidade e evite temas polêmicos e notícias alarmistas.

– se você observar que as pessoas estão falando alto demais e o murmúrio transformando-se em alarido, procure silenciar e orar; aos poucos as demais pessoas verão você nessa atitude mental e o imitarão.

– o silêncio, o respeito e a oração são fundamentais para o equilíbrio mental de (nome), que está, nesse momento, passando por um sono reparador.

Claro que não é algo simples.

 

Estamos há séculos cultivando o mesmo reflexo mental coletivo durante o velório.

 

Mas o conhecimento espírita descortinou o véu de trevas sobre a morte e devemos utilizá-lo para nossa evolução.

—Importante: Não fique alterado caso (raiva, ódio), em velório de um ente querido, alguém haja de forma contrária ao que foi indicado.
—
—Tenha compreensão que esta fase de transição é muito difícil.
—
—Faça a mensagem com instruções e entregue. Mas, haja com tolerância e compreensão, dando exemplo pelas condutas e não por meio de brigas e discussões que apenas pioram o ambiente e a condição do ente que partiu.
IV – Tarefa de Casa

A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantesque visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.

Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência de nossa vibração mental eelevamos nosso grau de consciência.

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:

1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante (ver aula 01 e 02 no link “Exercícios mentais”).

2º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (ver aula 03 e 04 no link “Exercícios mentais”).

3º – Meditar por CINCO minutos, ao menos três vezes na semana. Preferencialmente, meditar todos os dias por cinco minutos. Preferencialmente, orar antes. Preferencialmente, antes de dormir (principalmente para quem tem insônia). (ver aula 05 no link “Exercícios mentais”).

4º – Evitar o descontrole emocional (raiva, cólera, ira, etc). (ver aula 06 no lik “Exercícios mentais”).

5º – Paciência – Esperar 1 minutos antes de ficar impaciente.

6º – Indignar-se com serenidade.

7º  – Ser generoso e solícito no dia a dia (no trabalho, na rua, trânsito, em casa, etc).

8º – Fazer Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana (incentivamos realizar Evangelho no Lar nas quintas-feiras, dia que o Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, realiza uma corrente de oração, entre 21h00min e 22h00min, faça no seu lar, com sua família).

9º – Ler uma vez por dia uma “mensagem edificante” de Espíritos Superiores (Emmanuel, André Luiz, Dr. Bezerra de Menzes, Memei, Joanna, etc).

10º – Estabelecer um hábito angular para rotina diária, auxiliando no “despertar” de nosso autocontrole e vigia de nossos pensamentos e atos diários.

11º Evitar ao máximo queixar-se de vida, analisando os fatos com resignação e confiança nas Leis Divinas, mantendo harmonia mental.

12º – Fazer caridade, participando ativamente de alguma atividade assistencial.

13º – Exercitar a indulgência (não observar, não comentar, não divulgar, defeitos alheios).

14º – Perseverar!

15º – Ser discreto nos atos da vida (particular e profissional).

16º – Desenvolver o nobre sentimento da compreensão, evitando criticar o próximo e aprendendo a ter tolerância com pensamentos diferentes e erros cometidos.

17º – Analisar criticamente os impulsos recebidos, seja do nosso inconsciente (hábitos – reflexos condicionados), seja de espíritos desencarnados.

18º – Elaborar o caderno de metas individuais e reforma íntima.

19º – Zela pela saúde do corpo físico, adotando uma alimentação equilibrando e a prática de exercícios físicos regulares no decorres da semana.

20º – Desenvolver o sentimento da Gratidão, agradecendo diariamente a Deus por todas as alegrias que possui, mesmo as pequenas.

21º – Orar diariamente.

22º – Admirar a beleza da natureza e levar “vida” para nosso ambiente de casa e do trabalho, decorando-o com plantas, flores, quadros, etc.

23º – Não alimentar sentimentos de culpa ou remorso. O arrependimento deve ser o primeiro passo, o segundo tem que ser corrigir o erro e aprender com ele e não ficar se auto condenando.

 

—Hoje iremos acrescentar: 

Adotar, imediatamente, sem desculpas ou justificativas, as condutas edificantes catalisadoras de nossa reforma íntima e qualidade de vida.

—Vamos analisar as condutas e práticas que podemos chamar de catalisadoras.
—
—Já estudamos 23 dois exercícios mentais e práticas edificantes.
—
—Ocorre que algumas são práticas “exteriores” que devem ser adotadas em nosso dia a dia porque elas catalisam a reforma íntima, ou seja, a evolução de nossa mente/Espírito, resultando e qualidade de vida.

São elas:

—1º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos.
—2º – Meditar por 5 minutos, ao menos três vezes na semana.
—3º – Evangelho no Lar ao menos 1 vez por semana (10 minutos)
—4º – Ler mensagens edificantes diariamente (2 minutos).
—5º – Estabelecer um hábito angular (uma modificação efetiva no dia a dia, que pode ser qualquer destas condutas que não foram adotadas).
— 6º – Fazer caridade, participando efetivamente de algum programa de caridade. (existem escalas de serviço, 1 hora por mês).
—7º – Elaborar caderno de metas individuais e reforma íntima.
—8º – Orar todos os dias. (5 minutos)
—9º – “Levar vida”, embelezando nossa casa e ambiente de trabalho.
—10º – Fazer exercícios físicos regulares e adotar alimentação saudável.

Não há desculpas para não adotar tais práticas em nosso dia a dia.

 

Não há justificativas.

 

São práticas exteriores que não exigem que sejamos Espíritos de Luz para adotarmos.

 

Basta fazer.

 

Sem desculpas e sem justificativas.

 

—Então, a tarefa de hoje é:
—

Adotar, imediatamente, sem desculpas ou justificativas, as condutas edificantes catalisadoras de nossa reforma íntima e qualidade de vida.

*

Mensagem de Encerramento:

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11 Comentários

Lu { 29 de julho de 2014 às 10:33 }

Breno, quando eu era católica, dizia: “fulano morreu”.Ao me tornar espírita, aprendi à dizer : “fulano desencarnou”.Assistindo à uma palestra espírita, aprendi que há diferença entre morrer e desencarnar. Então, voltei à dizer : “fulano morreu”, pq é exatamente o que sabemos. O desencarne é muito individual, cada caso é um caso, não é mesmo? um abraço!

Breno Costa { 29 de julho de 2014 às 10:35 }

Isso aí, cada caso um caso. As informações trazidas por André Luiz nos ajudam a imaginar e raciocinar como seria em cada caso. Mas a certeza específica, é difícil.
Eu prefiro falar que a pessoa desencarnou para dar a ideia que ela apenas saiu do corpo físico e que este morreu.
Mas aí é de preferência.
Abraços,

Clarice Liberati { 4 de agosto de 2014 às 20:33 }

Que aula maravilhosa: copiei e colei e enviei por E-mail para estudos.
Ficarei muito grata se receber essas mensagens e aulas pelo E-Mail

Breno Costa { 4 de agosto de 2014 às 20:38 }

Olá! Obrigado pela generosidade nos elogios.
Infelizmente não temos esse serviço de email.
Porém, no site http://www.avidanomundoespiritual, vc tem todas as aulas e toda semana tem aulas novas.
Abraços,

Germara { 19 de fevereiro de 2015 às 19:12 }

Olá boa noite, gostei muito dessas palavras, gostaria de aprender um pouco mais, e de receber novos ensinamentos por e-mail

Breno Costa { 19 de fevereiro de 2015 às 23:16 }

Olá! Que bom que gostou!
No site tem bastante material, com vários cursos, palestras e vídeos, basta navegar nele!
Abraços,
Breno.

Elizabeth { 19 de fevereiro de 2015 às 20:18 }

Adoro essas mensagens, são um verdadeiro bálsamo restaurador, ainda mais depois que minha mãe querida faleceu, encontrei o conforto que precisava nessas palavras, tão sábias e verdadeiras como pude testemunhar, a paz depende de nossos atos e da vibração que emitimos, só assim encontraremos luz! Obrigada pelas palavras consoladoras!

Simone { 19 de fevereiro de 2015 às 22:46 }

Obrigada por compartilhar belíssimos ensinamentos, textos como este auxilia e muito no cotidiano das pessoas que buscam o aperfeiçoamento moral e espiritual. Deus lhe abênçoe sempre.

Luzia lafaiete fratesi monteiro { 19 de fevereiro de 2015 às 23:57 }

Gostei muito desta mensagem e palavras que para eu,que estou passando pela fase de desencarne do meu marido,fiquei mais calma e aprendi muitas coisas ,obrigada por ter me liberado para ler as mensagem

Francisco Lopes { 20 de fevereiro de 2015 às 9:25 }

Bom dia.
Estou tomando conhecimento dessa entidade agora, emitido por minha filha.
Sinto-me orgulhoso e feliz por ver na “rede” a existência de atividade espírita em Marília, minha cidade natal, da qual me orgulho por demais.
Desde então pretendo acompanhar vossos estudo, para acrescentar nas minhas tarefas aqui no Centro Espírita Maria Amélia, em São Bernardo do Campo, onde exerço função de Coordenador do setor de orientação e encaminhamento das segundas feiras e Expositor do curso Aprendizes do Evangelhos das quartas feiras.
Desde já o meu agradecimento e desejos de paz amor e trabalho para vocês.
Grato: Francisco.

Breno Costa { 20 de fevereiro de 2015 às 9:30 }

Olá Francisco! Obrigado pela mensagem. O movimento em espírita em Marília é bem grande e atuante!
No site tem vários cursos e palestras, basta navegar!
Abraços.

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