Seção: Estudo das Obras do Espírito André Luiz

Aula 17 – Reencarnação – Parte IV – Fim do Estudo sobre Reencarnação e Despertar da Consciência

Hoje continuaremos o estudo do livro “Missionários da Luz”, entendendo o que ocorre após a fecundação, como fica o espírito durante a gestação e após o nascimento. Além disso, analisaremos a reencarnação num lar desequilibrado, a questão da intimidade dos casais e a importância de despertar nossas consciências nesta vida física. 

I – Revisão

Aprendemos que o corpo espiritual, em razão de sua constituição vibracional (outros atributos), é suscetível de sofrer alterações múltiplas, chegando até mesmo a diminuir de tamanho a fim de possibilitar uma nova encarnação.

Sobre reencarnação, já estudamos a questão que envolve a programação das vidas, sendo que os infinitos casos (cada ser humano está em um estágio evolutivo com características próprias) podem, didaticamente, ser separados em:

a) pessoas que se encontram em estados lamentáveis no umbral ou regiões abismais:

– as reencarnações ocorrem em razão da intercessão de algum ente querido que irá influir na programação de sua nova vida a fim de ajudar no resgate. Há uma programação prévia, mas feita pelo ente querido que o está ajudando em conjunto com os espíritos superiores encarregados dessa delicada tarefa;

– ou obedecem ao padrão geral evolucionista, reencarnando entre espíritos afins (pela sintonia) e obedecendo as leis de causa e efeito, para aprendizado e evolução sem que haja uma programação prévia mais planejada (espíritos superiores apenas supervisionam o plano evolutivo geral da Humanidade);

b) pessoas que já se encontram em certo nível de evolução, com consciência de seu estado espiritual e das dívidas que tem que resgatar: fogem do padrão geral e já conseguem influenciar numa programação, escolhendo determinadas características do corpo físico e da vida, mas o grau de interferência no planejamento corresponderá a seu nível de evolução espiritual (intelectual + moral).

c) espíritos mais evoluídos: em razão de seu alto grau de consciência e responsabilidade, normalmente sua nova vida é programada com bastante complexidade, a fim de efetivarem missões em favor do progresso da humanidade.

Assim, temos que quanto mais evoluído for o espírito, maior será a liberdade na programação de sua reencarnação, isso incluindo aspectos do corpo físico e da vida a ser desenvolvida (profissional e particular).

Quanto ao planejamento do corpo físico, aprendemos que aqueles que já possuem um grau de consciência mais elevado, que possibilita a programação da nova vida, possuem uma grande preocupação na preparação do veículo físico a ser usado em nossa dimensão vibratória.

Na última semana, vimos que a mente registra absolutamente tudo. Assim, quando praticamos um mal, este mal fica registrado em nossa mente, influenciando na formação do corpo espiritual e também do corpo físico.

Mente à corpo mental à corpo espiritual à corpo físico.

Quando praticamos um grave erro em nossa vida, este registro fica em nossa mente. Nossa mente mantem-se em constante vibração, assim o corpo mental possuirá o registro desse erro e, ao formar o corpo espiritual, este também possuirá o registro do erro.

Quando a pessoa planeja a nova vida, considera os registros que existem em seu corpo espiritual.

E como é formado o corpo físico na concepção?

A pessoa, no momento da concepção, une-se ao óvulo fecundado e seu campo mental, automaticamente, por meio do magnetismo, seleciona os genes necessários para o desenvolvimento do corpo físico conforme planejado.

Assim, temos que o planejamento do corpo físico é na verdade um molde mental feito pelo espírito reencarnante, considerando os registros que já possui em sua mente e que refletem em seu próprio corpo espiritual.

E, além de selecionar os genes relacionados ao planejamento realizado, escolhe também os genes ligados à sua personalidade e ao seu passado, aqui incluindo inteligência, memória, inclinações morais e toda a experiência que possui de vidas passadas.

Aprendemos que a reencarnação entre espíritos não muito evoluídos, mas que já procuram seguir uma vida correta, o processo possui alguns aspectos:

– auxílio dos espíritos construtores.

– a aproximação da criança começa muito antes da fecundação.

– a pessoa, para reencarnar, passa por um processo semelhante à morte em nossa esfera, perdendo elementos característicos da dimensão conhecida como “Mundo Espiritual”.

– não é necessária a presença no momento da união sexual.

– por meio de processo magnético o corpo espiritual do reencarnante é reduzido ao tamanho de um feto.

– a criança é entregue à mãe e depois é feita a ligação com o óvulo fecundado.

– que os espíritos amigos auxiliam na escolha do espermatozóide que possui a genética mais compatível com a programação feita.

Porém, como visto, esta regra não é absoluta. Cada processo de reencarnação tem suas peculiaridades. Vamos analisar hoje algumas questões que se diferenciam.

II – Após a fecundação

O desenvolvimento celular do embrião é mecânico, seguindo o molde mental de Segismundo, mas recebe a influência magnética dos Espíritos Construtores que auxiliam na formação do corpo físico.

E o mentor de André Luiz explica que após algumas semanas de gestação será possível mãe e filho desprenderem-se do corpo físico. Porém, o filho permanecerá sob a guarda da mãe, mesmo em desdobramento.

E o corpo espiritual de Segismundo, onde fica? Regra geral, em razão de nossa escala evolutiva (falta ainda de controle total da mente), o corpo espiritual e espírito permanecem junto ao ventre da mãe.

Assim, o corpo espiritual, envolto pelo campo mental, funciona como molde para o desenvolvimento das células, enquanto que o espírito, ou seja, a pessoa, permanece inconsciente, apesar de estar suscetível às vibrações, tanto de amor, quanto de ódio, que são registradas em sua mente (inconsciente).

No momento do nascimento, grande parte do procedimento de ingresso na matéria densa está completo. Porém, conforme ensinam os espíritos superiores, a reencarnação é completada aos 7 anos de idade.

III –  Intimidade dos Casais

Iremos analisar apenas algumas advertências feitas pelo mentor de André Luiz sobre a união sexual, ligada diretamente à reencarnação.

Primeiro ele traz severa observação (fl. 183, Missionários da Luz):

“O sexo tem sido tão aviltado pela maioria dos homens reencarnados na Crosta que é muito difícil para nós outros, por enquanto, elucidar o raciocínio humano, com referência ao assunto. Basta dizer que a união sexual entre a maioria dos homens e mulheres terrestres se aproxima demasiadamente das manifestações dessa natureza entre os irracionais. Trata-se de um domínio de semibrutos, onde muitas inteligências admiráveis preferem demorar em baixas correntes evolutivas.”

Para o nosso estágio evolutivo, a advertência se refere ao abuso do ato sexual, mas não ao amor/carinho entre duas pessoas que se gostam/amam.

Sexo desregrado refere-se: sexo a três, quatro, orgias, mente viciada em pornografia, infidelidade e não quantidade e intimidade de duas pessoas que se gostam.

Como visto na semana anterior, “os momentos de união conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas”.

Aqui analisaremos uma segunda questão.

“Todos os encarnados que edificam o ninho conjugal sobre a retidão, conquistam a presença de testemunhas respeitosas, que lhes garantem a privacidade dos atos mais íntimos, consolidando-lhes as fronteiras vibratórias e defendendo-as contra as forças menos dignas, tomando, por base de seus trabalhos, os pensamentos elevados que encontram no ambiente doméstico dos amigos; não ocorre o mesmo, entretanto, nas moradias, cujos proprietários escolhem baixas testemunhas espirituais, buscando-as em zonas inferiores”.

Assim temos que os lares onde os cônjuges procuram levar uma vida correta, à luz do Evangelho, na prática do Bem, há uma natural barreira vibratória que garante, além de proteção para a residência, a intimidade do casal.

De outro lado, aqueles lares dominados pelos pensamentos não edificantes estão vulneráveis à presença de espíritos inferiores, inclusive nos momentos de intimidade.

Devemos lembrar que a presença dos espíritos infelizes origina a permuta de vibrações densas, que levam a desarmonia no lar.

As chamadas “barreiras vibratórias” surgem naturalmente nos lares em que o Evangelho no Lar é feito e seus moradores procuram viver no Bem (oração, meditação, prática de caridade, estudo, trabalho digno, etc).

IV – Reencarnação Inconsciente

Ao analisarmos o caso de Segismundo, vimos que ele estava um pouco consciente e contribuindo para o procedimento de reencarne.

Porém, o mentor de André Luiz ressalta que esta não é a regra geral (Missionários da Luz, fl. 189):

André Luiz: “Existem aqueles que reencarnam inconscientes do ato que realizam?”

Mentor: “Certamente, assim como também desencarnam diariamente na Crosta milhares de pessoas sem a menor noção do ato que experimentam. (…). A maioria dos que retornam à existência corporal na esfera do Globo é magnetizada pelos benfeitores espirituais, que lhe organizam novas tarefas redentoras e são conduzidos ao templo maternal de carne como crianças adormecidas. (…) São inúmeros os que regressam à Crosta nessas condições, reconduzidos por autoridades superiores de nossa esfera de ação, em vista das necessidades de certas almas encarnadas, de certos lares e determinados agrupamentos”.

Aqui, a reencarnação ocorrerá em lares em que a pessoa possui afinidade vibracional e comprometimento de outras vidas.

O mesmo ocorre quanto ao procedimento de reencarnação. Como visto, no caso de Segismundo o espermatozoide mais apropriado geneticamente para o molde do corpo físico foi auxiliado pelo mentor espiritual de André Luiz para que chegasse em primeiro no óvulo materno.

Porém, nem sempre este auxílio é possível. Em verdade, somente o será nos casos em que o reencarnante já possui uma evolução consciencial e mérito para tanto.

Nos casos em que o auxílio magnético não é feito pelos amigos espirituais, a escolha do espermatozóide obedece à atração magnética.

Vejamos a explicação (Missionários da Luz, fl. 222):

“Quando o fator magnético não procede de cooperação elevada, devemos considerar que ele prevalece do mesmo modo, compreendendo-se que a esfera passiva está igualmente impregnada de energias de atração. Se o elemento masculino da fecundação está repleto de força positiva, o óvulo feminino está cheio de força receptiva. E se esse óvulo está imantado de energias desequilibrantes, naturalmente exercerá especial atração sobre o elemento que se aproxime da sua natureza intrínseca. Em vista disso, meu amigo, a célula masculina que atinge o óvulo em primeiro lugar, para fecundá-lo, não é a mais apta no sentido de ‘superioridade’, mas em sentido de ‘sintonia magnética’.”

V – Reencarnação em Lares Desequilibrados

O mentor de André Luiz explica que a reencarnação em lares desequilibrados pelas más paixões que dominam os pais é de grande complexidade.

“Devemos considerar que, em tais circunstâncias, as atividades de auxílio são verdadeiramente sacrificiais. As vibrações contraditórias e subversivas das paixões desvairadas da alma em desequilíbrio, comprometem os nossos melhores esforços, e, muitas vezes, nessas paisagens de irresponsabilidade e viciação, para ajudar, em obediência ao nosso ministério, devemos, antes de tudo, lutar contra entidades monstruosas, dominadoras dos círculos de vida dos homens e das mulheres que, imprevidentemente, escolhem o perigoso caminho da perturbação emocional, onde tais entidades ignorantes e desequilibradas transitam”.

Não analisamos anteriormente que os lares sem estrutura espiritual convivem com entidades inferiores? Assim, por óbvio, estas mesmas entidades influenciam negativamente no processo de reencarnação.

Daí vemos a importância de, mesmo dentro de nossas imperfeições (todos as temos), realizar o Evangelho no Lar, ler mensagens edificantes diariamente, cultivar a oração, fazer caridade, enfim, manter-se na prática do Bem.

Dessa forma, mesmo com nossas imperfeições, quando estamos procurando seguir as trilhas do Bem, inegavelmente, nos aproximamos dos amigos espirituais superiores que afastam de nossas residências as entidades infelizes.

Maior instrumento de proteção: Evangelho no Lar.

VI – O Despertar

E porque é importante conhecer todo este procedimento da reencarnação e as informações do mundo espiritual?

Para efetivamente despertarmos nesta dimensão vibratória.

Vimos que o mundo espiritual não é um lugar santo, no sentido mistificado, mas sim outras dimensões vibratórias e cada uma dela compõem um mundo (completo) à parte.

Aqueles que não despertam nesta dimensão, dificilmente irão despertar na próxima.

Permanecem nesta vida física dormindo, seguindo os reflexos condicionados da sociedade e do seu inconsciente, como boi indo para o abate.

Desencarnam e, no mundo espiritual, permanecem seguindo os costumes da região que for habitar, muitas vezes até mesmo duvidando da existência de uma vida física. Acha que tudo não passou de um sonho.

Aqueles que dormem na vida física, seguem os reflexos condicionados da sociedade:

a)   Se nascem numa sociedade que é comum comer carne de cachorro, comem carne cachorro;

b)   Se nascem numa sociedade que a vaca é sagrada, passam a venerar a vaca;

c)    Se nascem numa sociedade que a infidelidade é regra geral, acham normal (até mesmo obrigação) ser infiéis;

d)   Se nascem numa sociedade que cair bêbado é sinal de alegria, caem bêbados todo final de semana.

e)    Seja qual for o costume da sociedade em que foi inserido, será seguido.

Tais pessoas ainda não despertaram como seres eternos do universo. Não são senhores da situação, não são governantes de sua vida.

São escravos.

Escravos dos costumes da sociedade (reflexos condicionados coletivos) e escravos dos hábitos inferiores do passado (reflexo condicionados próprios).

Escravos dos espíritos desencarnados que permanecem entre nós, procurando aqueles que estão dormindo, para serem seus instrumentos de viciação, seja qual for (sexo, bebidas, drogas, comida, ódio, etc).

Desperto, o espírito encarnado entende que suas dificuldades são resultados de suas expiações (resgastes) e provas (obstáculos planejados para sublimação).

Desperto, o espírito encarnado percebe que mais importante do que seguir os costumes de sua sociedade, é seguir o caminho da ascensão e a melhor bússola é o Evangelho de Jesus.

Desperto, o espírito encarnado altera seu padrão vibratório e deixa de ser escravo das circunstâncias, passando a ser aquele que realmente decide o que quer para sua vida.

Desperto, o espírito encarnado entende que atualmente vive numa dimensão vibratória e dela procura extrair o máximo possível:

a)   Usufrui das coisas boas, incluindo as materiais, mas com harmonia e sem exageros;

b)   Vive efetivamente entre seus iguais, sem ostentação, procurando ajudar os próximos e evoluir como Espírito;

c)    Enxerga a comunidade que está inserido como o agrupamento espiritual em que Deus o colocou para contribuir para seu desenvolvimento;

d)   Percebe que a vida física é extremamente curta diante da eternidade, procurando viver, mas tendo como norte a evolução.

Desperto, o mais importante: o espírito encarnado passa a se conhecer (“conhece-te a ti mesmo”). Conhecendo-se, o espírito encarnado sabe o que tem que melhorae e sabe no que pode contribuir para a sociedade em que está inserido.

Todos possuímos defeitos e todos possuímos qualidades.

Não podemos esconder nossos defeitos de nós mesmo, devemos lutar para melhorá-los.

Da mesma forma, não é porque temos defeitos, que devemos esquecer de nossas qualidades e no que poderíamos ajudar. Nossos defeitos não podem ser desculpas para permanecermos estagnados. Precisamos agir, evoluir, crescer, servir, sermos ativos.

Enfim, para aqueles que já despertaram um pouco e se você está lendo este texto você está incluindo, não podemos ficar vivendo a vida física, sonhando com a vida espiritual. Precisamos entender que estamos inseridos na dimensão vibratória necessária para nossa evolução e, assim, compreender no que precisamos evoluir (defeito moral que necessitamos sublimar) e onde podemos ajudar (caridade).

Ao mesmo tempo, efetivamente viver nessa dimensão, com todas as alegrias e tristezas inerentes desta vida.

Assim, estaremos acordados, em sintonia com a espiritualidade amiga, evoluindo e estando cada vez mais aptos a viver em dimensões vibratórias cada vez mais evoluídas.

Vejamos esta mensagem de Emmanuel, no livro “Pensamento e Vida”, chamada “hábito”:

“O hábito é uma esteira de reflexos mentais acumulados, operando constante indução à rotina.

Herdeiros de milênios, gastos na recapitulação de muitas experiências análogas entre si, vivemos, até agora, quase que à maneira de embarcações ao gosto da correnteza, no rio de hábitos aos quais nos ajustamos sem resistência.

Com naturais exceções, todos adquirimos o costume de consumir os pensamentos alheios pela reflexão automática e, em razão disto, exageramos as nossas necessidades, apartando-nos da simplicidade com que nos seria fácil erguer uma vida melhor, e formamos em torno delas todo um sistema defensivo à base de crueldade, com o qual ferimos o próximo, dilacerando conseqüentemente a nós mesmos.

Estruturamos, assim, complicado mecanismo de cautela e desconfiança, para além da justa preservação, retendo, apaixonadamente, o instinto da posse e, com o instinto da posse, criamos os reflexos do egoísmo e do orgulho, da vaidade e do medo, com que tentamos inutilmente fugir às Leis Divinas, caminhando, na maioria das circunstâncias, como operários distraídos e infiéis que desertassem da máquina preciosa em que devem servir gloriosa- mente, para cair, sufocados ou inquietos, nas engrenagens que lhes são próprias.

Nesse círculo vicioso, vive a criatura humana, de modo geral, sob o domínio da ignorância acalentada, procurando enganar-se depois do berço, para desenganar-se depois do túmulo, aprisionada no binômio ilusão-desilusão, com que despende longos séculos, começando e recomeçando a senda em que lhe cabe avançar.

Não será lícito, porém, de modo algum, desprezar a rotina construtiva. É por ela que o ser se levanta no seio do espaço e do tempo, conquistando os recursos que lhe enobrecem a vida.

A evolução, contudo, impõe a instituição de novos costumes, a fim de que nos desvencilhemos das fórmulas inferiores, em marcha para ciclos mais altos de existência.

É por esse motivo que vemos no Cristo – divino marco da renovação humana – todo um programa de transformações viscerais do espírito. Sem violência de qualquer natureza, altera os padrões da moda moral em que a Terra vivia há numerosos milênios. Contra o uso da condenação metódica, oferece a prática do perdão. A tradição de raça opõe o fundamento da fraternidade legítima.

No abandono à tristeza e ao desânimo, nas horas difíceis, traz a noção das bem-aventuranças eternas para os aflitos que sabem esperar e para os justos que sabem sofrer.

Toda a passagem do Senhor, entre os homens, desde a Manjedoura, que estabelece o hábito da simplicidade, até a Cruz afrontosa que cria o hábito da serenidade e da paciência, com a certeza da ressurreição para a vida eterna, o apostolado de Jesus é resplendente conjunto de reflexos do caminho celestial para a redenção do caminho humano.

Até agora, no mundo, a nossa justiça cheira a vingança e o nosso amor sabe a egoísmo, pelo reflexo condicionado de nossas atitudes irrefletidas nos milênios que nos precedem o “hoje”. Não podemos desconhecer, todavia, que somente adotando a bondade e o entendimento, com a obrigação de educar-nos e com o dever de servir, como hábitos automáticos nos alicerces de cada dia, colaborando para a segurança e felicidade de todos, ainda mesmo à custa de nosso sacrifício, é que refletiremos em nós a verdadeira felicidade, por estarmos nutrindo o verdadeiro bem.”

VI – Tarefas de Casa

A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantes que visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.

Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência de nossa vibração mental e elevamos nosso grau de consciência.

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:

1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante (ver aula 01 e 02 no link “Exercícios mentais”).

2º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (ver aula 03 e 04 no link “Exercícios mentais”).

3º – Meditar por CINCO minutos, ao menos três vezes na semana. Preferencialmente, meditar todos os dias por cinco minutos. Preferencialmente, orar antes. Preferencialmente, antes de dormir (principalmente para quem tem insônia). (ver aula 05 no link “Exercícios mentais”).

4º – Evitar o descontrole emocional (raiva, cólera, ira, etc). (ver aula 06 no lik “Exercícios mentais”).

5º – Paciência – Esperar 1 minutos antes de ficar impaciente.

 

6º – Indignar-se com serenidade.

7º  – Ser generoso e solícito no dia a dia (no trabalho, na rua, trânsito, em casa, etc).

8º – Fazer Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana (incentivamos realizar Evangelho no Lar nas quintas-feiras, dia que o Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, realiza uma corrente de oração, entre 21h00min e 22h00min, faça no seu lar, com sua família).

9º – Ler uma vez por dia uma “mensagem edificante” de Espíritos Superiores (Emmanuel, André Luiz, Dr. Bezerra de Menzes, Memei, Joanna, etc).

10º – Estabelecer um hábito angular para rotina diária, auxiliando no “despertar” de nosso autocontrole e vigia de nossos pensamentos e atos diários.

11º Evitar ao máximo queixar-se de vida, analisando os fatos com resignação e confiança nas Leis Divinas, mantendo harmonia mental.

12º – Fazer caridade, participando ativamente de alguma atividade assistencial.

13º – Exercitar a indulgência (não observar, não comentar, não divulgar, defeitos alheios).

Hoje, já é possível para cada um analisar seu íntimo e descobrir quais são os principais hábitos que precisam ser modificados.

Como espíritos despertos/acordados, vocês já podem se conhecer, sabendo os seus defeitos e qualidades.

Então, hoje não vamos propor nenhum novo exercício mental ou prática edificante, mas sim que todos perseverem e realmente tente fazer o que foi proposto até agora.

Em especial, naqueles hábitos que você já viu que é muito difícil mudar.

A mente, naturalmente, busca acomodar-se naquela sintonia vibracional que ela está ajustada ao longo dos anos.

É necessário perseverar, realmente insistir, para, aos poucos, ir largando velhos hábitos e adquirindo novos hábitos.

Com isso, vamos trazendo harmonia à nossa mente, ao nosso corpo espiritual e físico, entrando em sintonia com nossos espíritos guias (anjos da guarda) e, como resultado disso tudo, melhorando a qualidade de nossas vidas.

Então, vamos incentivar para que todos perseverem na tentativa de mudança de hábitos.

Mensagem de encerramento:

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1 Comentário

Maria Lucia { 7 de maio de 2014 às 23:31 }

vou continuar a ler essas lições que fazem bem para nosso coração, e tb para nossa reflexão..obirgado..abraços

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