Contemplarás o mundo, sob o impacto do progresso, observando que no bojo da tempestade surge a presença do trabalho renovador.
Enquanto a ventania da transformação assopra furiosamente sobre a nave terrestre, alterando-lhe os rumos, guardarás lealdade à fé no Supremo Poder que lhe assinala os destinos.
Muitos viajores – nossos irmãos – amedrontados diante da tormenta, perguntam por Deus, ao passo que outros se rendem à descrença, tentando aniquilar o tempo na embriaguez dos sentidos, como se o tempo pudesse acabar; outros se recolhem à tristeza e ao desânimo, desistindo da luta construtiva a que foram chamados e outros muitos ainda derivam para a fuga, acelerando os próprios passos, na direção da morte, qual se a morte não fosse própria vida em si.
A nenhum deles reprovarás.
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Cada um de nós vive nas dimensões do entendimento em que se nos caracteriza o modo de ser e, na altura da visão espiritual a que a Luz da Verdade já te guindou, podes ser a compreensão de todos e o apoio fraternal para cada um.
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Reconhecerás que a universidade habilita o raciocínio para as glórias do cérebro, mas tão somente a escola da vida prepara o sentimento para as conquistas do coração.
Por isso mesmo, honorificarás a ciência, sem menosprezo à consciência: estimarás a liberdade sem descurar da disciplina; entesourarás conhecimento, cultivando bondade; e situar-te-ás nas frentes da cultura, socorrendo, porém, quanto possível, as retaguardas do sofrimento.
Serás, enfim, o companheiro fiel do Cristo, a quem aceitamos por Mestre, e, na certeza de que Ele, o Senhor, está conosco hoje tanto quanto esteve ontem e tanto quanto está agora e estará para sempre, marcharemos juntos, a ouvir-Lhe, em qualquer circunstância, o apelo inesquecível: “amai-vos uns aos outros como eu Vos amei”.
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