Não é o companheiro dócil que exige a sua compreensão fraternal mais imediata.
É aquele que ainda luta por domar a ferocidade da ira, dentro do próprio peito.
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Não é o irmão cheio de entendimento evangélico que reclama suas atenções inadiáveis.
É aquele que ainda não conseguiu eliminar a víbora da malícia do campo do coração.
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Não é o amigo que marcha em paz, na senda do bem, quem solicita seu cuidado insistente.
É aquele que se perdeu no cipoal da discórdia e da incompreensão, sem forças para tornar ao caminho reto.
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Não é a criatura que respira no trabalho normal que requisita socorro urgente.
É aquela que não teve suficiente recurso para vencer as circunstâncias constrangedoras da experiência humana e se precipitou na zona escura do desequilíbrio.
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É muito provável que, por enquanto, seja plenamente dispensável a sua cooperação no paraíso.
É indiscutível, porém, a realidade de que, no momento, o seu lugar de servir e aprender, ajudar e amar, é na Terra mesmo.
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2 Comentários
Realmente é isto que acontece, precisamos fazer a reforma íntima para podermos compreender melhor a vida e os desígnos divinos, para ajudarmos precisamos fazer este trabalho em nós, a medida que vamos melhorando, vamos ajudando a companheiros de estrada a se melhorarem pelo nosso comportamento modificado.
Coragem e resignação
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