I – Revisão
Vimos que um grupo formado por André Luiz, Gúbio e Elói, recebeu de Matilde, espírito mais evoluído que habita esferas sutis de nosso planeta, a missão de trazer Gregório para o lado do Bem. Além disso, deveriam providenciar o socorro de Margarida, filha de Gúbio em outra reencarnação.
Gregório foi filho de Matilde e permaneceu muitos séculos no caminho do mal, sendo o chefe da falange de espíritos inferiores que atacavam Margarida.
Na colônia espiritual localizada nas regiões abismais, o grupo de André Luiz conversou com Gregório e conseguiu autorização para atuarem junto à falange de espíritos trevosos para, de alguma forma, tentar socorrer Margarida.
Na casa de Margarida, Gúbio, André Luiz e Elói conheceram Saldanha, dirigente da falange de espíritos obsessores. André Luiz observou que havia, constantemente ligado à Margarida, dois espíritos hipnotizadores magnetizando-a. Além disso, havia dezenas de ovóides presos ao cérebro de Margarida.
Saldanha explicou que era o líder porque possuía muito ódio pelo pai de Margarida, que era juiz e havia condenado o filho de Saldanha injustamente. Em razão desta condenação, a nora e a esposa de Saldanha, desgostosas, faleceram e passaram imantar-se ao filho preso injustamente. Este enlouquecera e estava internado em hospital psiquiátrico.
Na sequência, após a perseguição espiritual de Saldanha, o juiz, pai de Margarida, se sentido culpado, recolheu a filha de Jorge, neta de Saldanha, em sua casa, como doméstica. Mas, o irmão de Margarida assediava a menina diariamente.
Gúbio conseguiu resolver todos os problemas de Saldanha, revelando-se como espírito de luz. Socorreu a nora, esposa, desencarnada e o filho encarnado de Saldanha. Ainda conseguiu que o magistrado aceitasse sua missão de ter a neta de Saldanha como filha.
Após socorrer todos os entes queridos de Saldanha, Gúbio revelou que era pai de Margarida de outras vidas e que queria ajudá-la. Saldanha pediu desculpas e prontificou-se a ajudar.
Saldanha convenceu um dos hipnotizadores, Leoncio, a aderir à tentativa de socorro a Margarida, tendo Gúbio socorrido, também, a família de Leoncio.
Terminamos o estudo da semana passada com a volta à casa de Margarida. A pedido de Leoncio e Saldanha, tudo foi mantido igual para não despertar a atenção da falange de espíritos inferiores. Gubio ficou de buscar ajuda de outros trabalhadores espirituais para ajudar no caso. Por fim, conseguiram influenciar o marido para levá-la até um centro espírita, onde recebeu socorrido espiritual sendo retirado os ovoides.
II – Proteção a Margarida
Com a ajuda de trabalhadores da casa espírita, Gúbio iniciou a formação de barreiras vibratórias em volta da residência, impedindo o acesso de entidades inferiores. Saldanha advertia que em breve a legião de seres trevosos voltaria para ver o resultado de Margarida.
Margarida sentia-se revigorada e agradecia a Deus pelo milagre da melhora repentina.
De repente, xingamentos e ameaças começaram a ser ouvidas da via pública.
Vejamos a descrição do que ocorreu (p. 119, capítulo 17):
“Elementos da falange gregoriana gritavam por Saldanha, que compareceu, junto de nós, desapontado e algo aflito”.
Gúbio determinou a Saldanha que fosse lá fora e conversasse com eles. E a conversa começou:
“Espírito: — Então? que houve aqui? Traindo o comando?
Saldanha: — Meus compromissos foram assumidos com a própria consciência e acredito dispor do direito de escolher a minha rota.
Espírito: — Ah! — disse o outro, sarcástico — tens agora o direito… Veremos…
E tentando insinuar-se de maneira direta, clamou:
Espírito: — Deixa-me entrar!
Saldanha: — Não posso, a casa segue noutra direção.
O interlocutor lançou-lhe um olhar de revolta insofreável e indagou estentórico:
Espírito: — Onde tens a cabeça?
Saldanha: — No lugar próprio.
Espírito: — Não temes, porventura, as consequências do gesto impensado?
Saldanha: — Nada tenho de que penitenciar-me.
Espírito: — Gregório saberá.”
Revoltados, os espíritos da falange foram embora.
Passado certo tempo, quadro diverso se iniciou.
Espíritos sofredores, verificando a casa iluminada de boas vibrações, passaram a comparecer pedindo socorro.
Sob orientação de André Luiz, eles foram sendo aceitos e acomodados no jardim da casa, recebendo várias espécies de socorro.
Começaram a chegar outras entidades, agora espíritos que serviam à falange do Mal e que queriam abandonar tais serviços. Também foram recebidos e acomodados.
Durante o atendimento àquele grupo de doentes, André Luiz fez observação importante que é sempre bom meditarmos a respeito (p. 122):
“— O pensamento é, sem dúvida, força criadora de nossa própria alma e, por isto mesmo, e a continuação de nós mesmos. Através dele, atuamos no meio em que vivemos e agimos, estabelecendo o padrão de nossa influência, no bem ou no mal.”
Saldanha e Leôncio passaram a ajudar André Luiz a prestar socorro aos doentes.
Gúbio explicou que casos de socorro como o de Margarida, quando bem sucedidos, iluminava falanges de espíritos.
Iniciou linda prece e, ao final, chuva de luzes caiu sobre todos.
Gúbio pediu para André Luiz dirigir os trabalhos porque deveria fornecer recursos para que Matilde, espírito evoluído, mãe de Gregório, se manifestasse.
Luzes foram irradiadas do corpo de Gúbio e matéria muito sutil deu origem ao corpo de Matilde que se materializou (ainda na dimensão extrafísica, mas na faixa vibratória em que estavam; isso porque ela habita esfera mais sutil da dimensão extrafísica).
Matilde fez rápida palestra para todos ali, encorajando e trazendo esperança, sendo confundida por muitos com um anjo celestial.
Uma pequena parte do discurso de Matilde (p. 128):
“Somos, cada qual de nós, um ímã de elevada potência ou um centro de vida inteligente, atraindo forças que se harmonizam com as nossas e delas constituindo nosso domicílio espiritual. A criatura, encarnada ou desencarnada, onde estiver, respira entre os raios de vida superior ou inferior que emite, ao redor dos próprios passos, tal qual a aranha que se confunde nos fios escuros que produz ou da andorinha que corta os altos céus com as próprias asas. Todos nós exteriorizamos energias, com as quais nos revestimos, e que nos definem muito mais que as palavras.”
Matilde deu vários conselhos, orientando aqueles que querem sair das trevas e recomeçar.
Margarida, desdobrada, foi levada ao jardim a pedido de Matilde, que lhe aplicou passes magnéticos, ajudando na sua recuperação.
Margarida despertou a consciência em desdobramento e, inicialmente, assustou-se com a visão de André Luiz e amigos, mas, sob influência magnética de Matilde, rapidamente se acalmou.
Matilde explicou que em breve iria reencarnar para ajudar amigos próximos e avisa Margarida que virá como sua filha.
Após a conversa de ambas, decidiram retornar, em comitiva e levando consigo a massa de espíritos socorridos, à região de onde vinham, ficando quatro espíritos desencarnados protegendo a casa de Gabriel.
Eles se dirigiram para um “campo de saída” (regiões limítrofes entre duas faixas vibratórias, espécies de portais ou vórtices energéticos que permitem transitar de uma para outra faixa).
III – O Reencontro
Durante a viagem de retorno, Gúbio soube que Gregório havia se revoltado e partia para vingar-se dele e que viria acompanhado de diversas falanges de entidades trevosas.
Gúbio lembrou a todos de que nada adiantaria pensamentos de ódio e vingança, que todos deveriam enxergar Gregório e seus parceiros como irmãos presos à ignorância.
Ao chegarem ao local determinado, fizeram uma roda e iniciaram a oração, aguardando os acontecimentos.
Enquanto Gúbio se sintonizava com os planos superiores a fim de servir como médium para Matilde, Gregório e sua falange chegaram, alguns com aspectos monstruosos, iniciando uma contenda verbal.
“Gregório: — Miserável hipnotizador de servos ingênuos, onde se alinham tuas armas para o duelo desta hora? Não contente em prejudicar-me os projetos mais íntimos, num problema de ordem pessoal, aliciaste numerosos colaboradores meus, em nome de um mestre que não ofereceu aos que o acompanharam senão sarcasmo, martírio e crucificação! Acreditas, porventura, esteja eu disposto, por minha vez, a aceitar princípios que relaxam a dignidade humana? Admites, acaso, permaneça, a meu turno, fascinado pelos feiticeiros de tua estirpe? Traidor da palavra empenhada, confundir-te-ei os poderes de bruxo desconhecido! Não creio no amor açucarado que elegeste por senha de luta! Creio na força que governa a vida e que te dobrará, igualmente, aos meus pés!” (p. 142, capítulo 20).
Porém, Gúbio se manteve calmo, sereno e em oração.
Quando Gregório se preparava para atacar Gúbio uma voz foi ouvida, de súbito, na atmosfera: era Matilde, manifestando-se por meio dos fluídos fornecidos por Gúbio:
“— Gregório, não enregeles o coração quando o Senhor te chama, por mil modos, ao trabalho renovador! O teu longo período de dureza e secura está terminado. Não intentes contra os abençoados aguilhões de nosso Eterno Pai! O espinho fere, enquanto o fogo o não consome; e a pedra mostra resistência, enquanto o fio d’água a não desgasta! Para a tua alma, filho meu, findou a noite em que a tua razão se eclipsou no mal. A ignorância pode muito; no entanto, é simples nada quando a sabedoria espalha os seus avisos. Não admitas que os monstros da negra magia te alimentem o coração com a felicidade indesejável!”
Gregório ficou confuso.
Vejamos a narração de André Luiz (p. 143): “Compreendi que a benfeitora se valia dos fluidos vitais de nosso orientador para exprimir-se, naquele plano, qual o fizera, horas antes, na residência de Margarida.”
E Matilde continuou (144):
“— Como pudeste esquecer, por alguns dias de autoridade efêmera na Terra, as nossas redentoras visões do Cristo angustiado na cruz? Aderiste aos Dragões do Mal pela simples verificação de que a tiara passageira não te poderia aureolar a cabeça nos domínios da vida eterna a que a morte nos arrebatou; entretanto, o Divino Amigo jamais descreu das nossas promessas de serviço e espera por nós com a mesma abnegação do princípio. Vamos! Sou Matilde, alma de tua alma, que, um dia, te adotou por filho querido e a quem amaste como dedicada mãe espiritual.”
Gregório, tentando ficar em pé, gritou:
“— Não creio! não creio! Estou só! consagrei-me ao serviço das sombras e não tenho outros compromissos.”
E desafiou o Espírito a fazer presente, demonstrando não acreditar que era Matilde.
“Gregório: — Por quem és! Anjo ou demônio, aparece e combate! Aceitas meu desafio?
Matilde — Sim… — respondeu Matilde, com ternura e humildade.
Gregório: — Tua espada?
Matilde: — Vê-la-ás dentro em breve…”
Utilizando os fluídos vitais de Gúbio, Matilde se materializou na frente de Gregório.
Gregório, atordoado com a imagem, gritou para que ela pegasse as armas e Matilde, calma e serena falou (p. 145):
“— Eu não tenho outra espada, senão a do amor com que sempre te amei!”
E assim narrou André Luiz (p. 145):
“E de súbito desvelou o semblante vestalino, revelando-lhe a individualidade num dilúvio de intensa luz. Contemplando-lhe, então, a beleza suave e sublime, banhada de lágrimas, e sentindo-lhe as irradiações enternecedoras dos braços que, agora, se lhe abriam, envolventes e acolhedores, Gregório deixou cair a lâmina acerada e de joelhos se prosternou, bradando:
— Mãe! Minha mãe! Minha mãe!…”
(…)
Gregório, como que abalado nos refolhos do ser, regressara à fragilidade infantil, em pleno desmaio da força que o sustinha. Finalmente, iniciara sua libertação.
A benfeitora, enlevada, recolhera-o, enlanguescido, nos braços, enquanto numerosos membros da sombria falange fugiam espavoridos.
(…)
Após abraçar-nos, generosa, desmaterializou-se ao nosso coro de hosanas, a fim de seguir, de mais longe, a preparação do futuro glorioso.
Gúbio socorreu Gregório e todos se dirigiram para casa espiritual.
IV – Total Socorridos
Nessa jornada de libertação de Gregório, dezenas foram socorridos:
Semana que vem iniciamos o estudo do livro “Entre a Terra e o Céu”.
Veremos:
a) Questões técnicas e a força da Oração.
b) Novos ensinamentos e a fixação do aprendizado sobre a programação de vidas e o resgate de dívidas (estudo sobre a reencarnação).
c) A questão que envolve o desencarne de crianças.
d) Como age a Espiritualidade amiga em nosso dia a dia.
V – Exercícios Mentais e Práticas Edificantes
A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantesque visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.
Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência de nossa vibração mental eelevamos nosso grau de consciência.
Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:
1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante (ver aula 01 e 02 no link “Exercícios mentais”).
2º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (ver aula 03 e 04 no link “Exercícios mentais”).
3º – Meditar por CINCO minutos, ao menos três vezes na semana. Preferencialmente, meditar todos os dias por cinco minutos. Preferencialmente, orar antes. Preferencialmente, antes de dormir (principalmente para quem tem insônia). (ver aula 05 no link “Exercícios mentais”).
4º – Evitar o descontrole emocional (raiva, cólera, ira, etc). (ver aula 06 no lik “Exercícios mentais”).
5º – Paciência – Esperar 1 minutos antes de ficar impaciente.
6º – Indignar-se com serenidade.
7º – Ser generoso e solícito no dia a dia (no trabalho, na rua, trânsito, em casa, etc).
8º – Fazer Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana (incentivamos realizar Evangelho no Lar nas quintas-feiras, dia que o Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, realiza uma corrente de oração, entre 21h00min e 22h00min, faça no seu lar, com sua família).
9º – Ler uma vez por dia uma “mensagem edificante” de Espíritos Superiores (Emmanuel, André Luiz, Dr. Bezerra de Menzes, Memei, Joanna, etc).
10º – Estabelecer um hábito angular para rotina diária, auxiliando no “despertar” de nosso autocontrole e vigia de nossos pensamentos e atos diários.
11º Evitar ao máximo queixar-se de vida, analisando os fatos com resignação e confiança nas Leis Divinas, mantendo harmonia mental.
12º – Fazer caridade, participando ativamente de alguma atividade assistencial.
13º – Exercitar a indulgência (não observar, não comentar, não divulgar, defeitos alheios).
14º – Perseverar!
15º – Ser discreto nos atos da vida (particular e profissional).
16º – Desenvolver o nobre sentimento da compreensão, evitando criticar o próximo e aprendendo a ter tolerância com pensamentos diferentes e erros cometidos.
17º – Analisar criticamente os impulsos recebidos, seja do nosso inconsciente (hábitos – reflexos condicionados), seja de espíritos desencarnados.
18º – Elaborar o caderno de metas individuais e reforma íntima.
19º – Zela pela saúde do corpo físico, adotando uma alimentação equilibrando e a prática de exercícios físicos regulares no decorres da semana.
20º – Desenvolver o sentimento da Gratidão, agradecendo diariamente a Deus por todas as alegrias que possui, mesmo as pequenas.
21º – Orar diariamente.
22º – Admirar a beleza da natureza e levar “vida” para nosso ambiente de casa e do trabalho, decorando-o com plantas, flores, quadros, etc.
23º – Não alimentar sentimentos de culpa ou remorso. O arrependimento deve ser o primeiro passo, o segundo tem que ser corrigir o erro e aprender com ele e não ficar se auto condenando.
24º – Adotar, imediatamente, sem desculpas ou justificativas, as condutas edificantes catalisadoras de nossa reforma íntima e qualidade de vida.
25º – Evitar, durante o dia a dia, melindrar-se por bagatela (pequenas coisas).
26º – Programar sua semana, prevendo quando irá fazer exercícios físicos, oração, meditação, leitura edificante, estudo sobre espiritismo e intelectual, além das tarefas rotineiras da vida.
27º – Sermos otimistas no dia a dia e, ao mesmo tempo, resignados com os acontecimentos.
28º – Pensar e analisar antes de falar, regulando o tom de voz e evitando falar de forma agressiva e, até mesmo, palavrões.
*
Hoje iremos aprender a : “sermos humildes efetivamente, no dia a dia, abafando a vaidade e o orgulho”.
Conforme aprendemos nas histórias contadas por André Luiz, os espíritos superiores até mesmo apagam sua luz a fim de ajudar os espíritos mais simples.
Devemos aprender a ser efetivamente humildes em nosso dia a dia.
Títulos acadêmicos, posição social e cargos de autoridade devem ser instrumento de melhoria da humanidade e não motivo de vaidade.
O doutor de hoje é o escravo de ontem e pode ser o trabalhador humilde de amanhã.
Uma vida física é absolutamente nada na vida do Espírito e a posição ocupada durante esta vida física não possui, em nenhum aspecto, ligação à grandeza da pessoa.
Lembremos que Jesus Cristo, Dirigente Espiritual do Planeta Terra (dimensões física e espirituais), foi um simples carpinteiro.
E os espíritos sublimes que passaram pela Terra: Madre Teresa, Chico Xavier, Gandhi, etc. Alguém ostentava cargos e títulos?
Portanto, nunca nos julguemos melhores do que o outro simplesmente porque, nesta breve vida física, ocupamos cargos administrativos/autoridade e/ou títulos acadêmicos e/ou elevada classe social.
Isso não é nada!
E como vamos educar nossos Espíritos quanto a esta realidade? Exercitando a humildade!
Sobre o tema, Emmanuel explica:
“Sem o reflexo da humildade, atributo de Deus no reino do “eu”, a criatura sente-se proprietária exclusiva dos bens que a cercam, despreocupada da sua condição real de espírito em trânsito nos carreiros evolutivos e, apropriando-se da existência em sentido particularista, converte a própria alma em cidadela de ilusão, dentro da qual se recusa ao contato com as realidades fundamentais da vida.
Sob o fascínio de semelhante negação, ergue revolta contra todos os que lhe inclinem o espírito ao aproveitamento das horas, já que, sem o clima da humildade, não se desvencilha da trama de sombras a que ainda se vincula, no plano da animalidade que todos deixamos para trás, após a auréola da razão.
Possuída pelo espírito da posse exclusivista, a alma acolhe facilmente o desespero e o ciúme, o despeito e a intemperança, que geram a tensão psíquica, da qual se derivam perigosas síndromes na vida orgânica, a se exprimirem na depressão nervosa e no desequilíbrio emotivo, na ulceração e na disfunção celular, para não nos referirmos aos deploráveis sucessos da experiência cotidiana, em que a ausência da humildade comanda o incentivo à loucura, nos mais dolorosos conflitos passionais.
Quem retrata em si os louros dessa virtude (Humildade) quase desconhecida aceita sem constrangimento a obrigação de trabalhar e servir, a benefício de todos, assimilando, deste modo, a bênção do equilíbrio e substancializando a manifestação das Leis Divinas, que jamais alardeiam as próprias dádivas.
Humildade não é servidão. É, sobretudo, independência, liberdade interior que nasce das profundezas do espírito, apoiando-lhe a permanente renovação para o bem.
Cultivá-la é avançar para a frente sem prender-se, é projetar o melhor de si mesmo sobre os caminhos do mundo, é olvidar todo o mal e recomeçar alegremente a tarefa do amor, cada dia.
Refletindo-a, do Céu para a Terra, em penhor de redenção e beleza, o Cristo de Deus nasceu na palha da Manjedoura e despediu-se dos homens pelos braços da Cruz.”
Vemos, então, que exercitando a humildade em nosso dia a dia vamos sublimando nosso Espírito, crescendo como pessoa, o que reverte sempre: a) elevação do padrão vibratório, b) controle mental (equilíbrio emocional) , c) qualidade de vida, d) saúde (evitando doenças mentais e físicas).
No dia a dia:
Com isso, mantemos nossa dieta mental.
*
Mensagem de Encerramento:
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