Hoje continuaremos o estudo do livro “Missionários da Luz”, entendendo como funciona o processo de reencarnação, desde o corpo mental ao corpo físico.
I – Revisão
Analisamos que o corpo espiritual possui uma consistência porosa e plástica, com a constituição material em outra escala vibracional (matéria com outros atributos), comportando-se no espaço segundo emissões vibratórias da mente.
Assim, o corpo espiritual, em razão de sua constituição vibracional (outros atributos), é suscetível de sofrer alterações múltiplas, chegando até mesmo a diminuir de tamanho a fim de possibilitar uma nova reencarnação, como veremos a seguir.
Sobre reencarnação, já estudamos a questão que envolve a programação das vidas, sendo que os infinitos casos (cada ser humano está em um estágio evolutivo com características próprias) podem, didaticamente, ser separados em:
a) pessoas que se encontram em estados lamentáveis no umbral ou regiões abismais:
– as reencarnações ocorrem em razão da intercessão de algum ente querido que irá influir na programação de sua nova vida a fim de ajudar no resgate. Há uma programação prévia, mas feita pelo ente querido que o está ajudando em conjunto com os espíritos superiores encarregados dessa delicada tarefa;
– ou obedecem ao padrão geral evolucionista, reencarnando entre espíritos afins (pela sintonia) e obedecendo as leis de causa e efeito, para aprendizado e evolução sem que haja uma programação prévia mais planejada (espíritos superiores apenas supervisionam o plano evolutivo geral da Humanidade);
b) pessoas que já se encontram em certo nível de evolução, com consciência de seu estado espiritual e das dívidas que tem que resgatar: fogem do padrão geral e já conseguem influenciar numa programação, escolhendo determinadas características do corpo físico e da vida, mas o grau de interferência no planejamento corresponderá a seu nível de evolução espiritual (intelectual + moral).
c) espíritos mais evoluídos: em razão de seu alto grau de consciência e responsabilidade, normalmente sua nova vida é programada com bastante complexidade, a fim de efetivarem missões em favor do progresso da humanidade.
Assim, temos que quanto mais evoluído for o espírito, maior será a liberdade na programação de sua reencarnação, isso incluindo aspectos do corpo físico e da vida a ser desenvolvida (profissional e particular).
Quanto ao planejamento do corpo físico, aprendemos que aqueles que já possuem um grau de consciência mais elevado, que possibilita a programação da nova vida, possuem uma grande preocupação na preparação do veículo físico a ser usado em nossa dimensão vibratória.
Vimos que a pessoa, quando do planejamento do seu corpo físico, pode programar alguma espécie de defeito genético, seja para se defender de alguma má paixão (vício mental que o espírito tem), seja para resgatar dívidas do passado.
Aprendemos que há o planejamento do corpo físico antes da reencarnação, segundo as necessidades e interesses, respeitado o estágio mental da pessoa, mas há também a influência da hereditariedade dos pais e até mesmo da mente da mãe.
II – Reencarnação – Corpo Mental ao Corpo Físico
Como sabemos o corpo mental é um campo magnético formado pela emissão/recepção de vibrações da/pela mente.
Este corpo mental, atuando junto à matéria elementar primitiva (Fluído Cósmico Universal) dá origem à formação do corpo espiritual, que nada mais é do que o corpo usado pelo espírito nas infinitas dimensões vibratórias que denominamos, genericamente, de Mundo Espiritual.
Porém, para ingressar na chamada terceira dimensão, a nossa dimensão, com a matéria em composição mais densa, é necessário a formação de um terceiro corpo, o que nós chamamos de corpo físico.
Como se dá a influência do campo mental na formação do corpo físico?
Devemos entender que absolutamente tudo que fazemos fica registrado em nossa mente.
Para fácil compreensão: quando praticamos um grave erro em nossa vida, este registro fica em nossa mente. Nossa mente mantem-se em constante vibração, assim o corpo mental possuirá o registro desse erro e, ao formar o corpo espiritual, este também possuirá o registro do erro.
Quando a pessoa planeja a nova vida, considera os registros que existem em seu corpo espiritual.
No caso da pessoa que escolheu vir com a perna defeituosa é porque ela possui o registro mental de amor próprio excessivo e visa algo que possa frear esse desvio mental quando imerso na matéria densa e, ao mesmo tempo, ajudá-la a sublimar este sentimento, evoluindo, apagando/diminuindo este seu defeito (amor próprio excessivo).
De outro lado, o resgate do chamado “carma” ocorre de forma parecida: o erro cometido pela pessoa fica registrado em sua mente, que se reflete em seu campo mental e em seu corpo espiritual. Assim, quando vai encarnar, o planejamento do corpo físico considera o registro existente no corpo espiritual para que a lei de causa e efeito seja respeitada e o Espírito procure a sua cura (expiação).
Suportando as mazelas do corpo físico, causadas em boa parte pelos erros passados, a pessoa expurga aquele registro de sua mente, alcançando a redenção.
E porque isso tem que ser feito aqui, nesta dimensão? Porque nossa mentes ainda são frágeis/infantis. Não suportamos nem mesmo os erros desta atual vida física (todos possuímos atos que nos arrependemos e, depois da desencarnação, grande é o remorso das oportunidades perdidas e atos praticados). O que dirá ter conhecimento de outras vidas físicas e a relação pessoal destas vidas.
Na matéria densa, o Espírito possui todas suas capacidades restringidas, sua memória imediata esquecida, permanecendo no subconsciente, que reflete no consciente, formando a personalidade com todas suas aptidões, qualidades e defeitos, mas sem se lembrar dos erros do passado (outras vidas) e dos relacionamentos com as pessoas que a lei divina, naturalmente, atrairá para nosso convívio íntimo.
Assim, a reencarnação neste mundo denso surge como medicação necessária ao nosso estágio.
A evolução no mundo espiritual é possível (questão 218 do LE), mas o medicamento necessário para cicatrizar o erro cometido é a reencarnação neste mundo.
Enquanto não passamos pela expiação correspondente a falta praticada, nosso inconsciente registra aquele erro e a cicatriz não se apaga. Ao mesmo tempo, temos a consciência plantada por Deus em nosso Espírito, a voz que fala conosco, acusando a violação da lei divina, ela revela para nós a Lei de Deus (questão 621 do LE).
Ao reencarnamos e suportamos as provas correspondentes ao erro, nossa mente permite a cicatrização desta falta. Nossa consciência nos perdoa e o registro permanece (porque nada nunca é apagado), mas não mais irradiando vibrações negativas que acusam o débito com as leis divinas e causam o desequilíbrio dos corpos de manifestação.
E como é formado o corpo físico na concepção?
A pessoa, no momento da concepção, une-se ao óvulo fecundado e seu campo mental, automaticamente, por meio do magnetismo, seleciona os genes necessários para o desenvolvimento do corpo físico conforme planejado.
A mente do reencarnante emite uma espécie de radar magnético que atua para impulsionar os espermatozóides necessários com a sua necessidade evolutiva. E veremos no caso do Segismundo que espíritos que possuem assistência direta no momento da reencarnação, os amigos espirituais ajudam diretamente na escolha deste espermatozoide.
Assim, temos que o planejamento do corpo físico é na verdade um molde mental feito pelo espírito reencarnante, considerando os registros que já possui em sua mente e que refletem em seu próprio corpo espiritual.
E, além de selecionar os genes relacionados ao planejamento realizado, escolhe também os genes ligados à sua personalidade e ao seu passado, aqui incluindo inteligência, memória, inclinações morais e toda a experiência que possui de vidas passadas.
Os Espíritos Construtores, ao longo das três primeiras semanas, trabalham no auxílio para que todo o procedimento alcance seu êxito, formando-se o corpo físico conforme o planejado, respeitando a carga genética dos pais (o corpo mental seleciona os genes trazidos pelos pais) e os objetivos almejados.
Quanto mais evoluída for a pessoa, menor será o auxílio dos Espíritos Construtores.
Feita a explicação, vamos analisar o livro “Missionários da Luz”.
III – Do Processo Reencarnatório
No processo de reencarne de Segismundo, logo no início os espíritos enfrentaram dificuldades porque o pai não estava aceitando o nascimento da criança.
Isso porque, em outras vidas, ambos foram inimigos e, apesar da reconciliação no Mundo Espiritual, agora encarnado, o pai apenas se lembrava das brigas de outras vidas.
Disso já resulta que podemos entender que a aproximação do espírito começa muito antes da fecundação. O Espírito se aproxima dos pais e inicia-se uma ligação profunda, principalmente com a mãe.
André Luiz pergunta a necessidade de convencer o pai a aceitar a criança, por que não simplesmente proceder ao processo de reencarnação mesmo sem o consentimento do pai.
Vejamos a explicação (Missionários da Luz, p. 182):
“Cada homem, como cada Espírito, é um mundo por si mesmo e cada mente é como um céu… Do firmamento descem raios de sol e chuvas benéficas para a organização planetária, mas também, no instante do atrito de elementos atmosféricos, desse mesmo céu procedem faíscas destruidoras. Assim, a mente humana. Dela se originam as forças equilibrantes e restauradoras para os trilhões de células do organismo físico; mas, quando perturbada, emite raios magnéticos de alto poder destrutivo para as comunidades celulares que a servem. (…) intoxicava os genes do caráter, dificultando-nos a ação”.
Continuando…
Após alguns encontros durante o sono físico dos pais (em desdobramento), eles voltaram a se reconciliar, viabilizando o perfeito processo de reencarnação.
Passados alguns dias, aproximadamente uma semana, eles voltaram para acompanhar o processo de imersão na matéria densa (terceira dimensão).
Chegando lá, André Luiz verifica que há forte ligação vibracional entre Segismundo e os pais. E seu mentor explica (fl. 193):
“Desde muito, e particularmente, desde a semana passada, está em processo de ligação fluídica direta com os futuros pais. (…). À medida que se intensifica semelhante aproximação, ele vai perdendo os pontos de contato com os veículos que consolidou em nossa esfera, através de assimilação dos elementos do nosso plano. Semelhante operação é necessária para que o organismo perispiritual possa retomar a plasticidade que lhe é característica e, no estágio em que se ele se encontra, o serviço impõe-lhe sofrimentos”.
André Luiz: “Mas o organismo perispirítico de Segismundo não é o mesmo que ele trouxe da Crosta ao desencarnar pela última vez?”
Mentor: “Sim, tem a mesma identidade essencial; todavia, com o curso do tempo, em vista de nova alimentação e novos hábitos em meio muito diverso, incorporou determinados elementos de nossos círculos de vida, dos quais é necessário se desfaça a fim de poder penetrar, com êxito, a corrente da vida carnal.”
Notamos aqui uma importante diferenciação: o corpo espiritual, após o falecimento e a volta à dimensão vibratória conhecida como Mundo Espiritual, diante da vivência em outro plano de existência, assimila propriedades outras que o torna mais adequado para aquele plano de existência. Afinal, é o corpo/veículo do espírito naquela dimensão vibratória, onde irá trabalhar, estudar, namorar, casar, etc. A alimentação é diferente, a digestão, por conseqüência, também é, como o são todas as demais funções orgânicas.
Então, para reencarnar, o corpo espiritual precisa readquirir as características da nossa dimensão vibracional, com toda a plasticidade inerente, o que ocorre no processo narrado, com o descarte de elementos assimilados ao longo da vida no dito “Mundo Espiritual”.
O mentor de André Luiz esclarece: “Não é necessária a nossa presença ao ato de união celular. Semelhantes momentos do tálamo conjugal são sublimes e invioláveis nos lares em bases retas. Você sabe que a fecundação do óvulo materno somente se verifica algumas horas depois da união sexual. O elemento masculino deve fazer extensa viagem antes de atingir o seu objetivo”. (Missionários da Luz, p. 191).
– PROCEDIMENTO DE IMERSÃO NA MATÉRIA DENSA (Fls. 197 e seguintes).
“Os Espíritos Construtores começaram o trabalho de magnetização do corpo perispirítico”.
“Sem que me possa fazer compreendido, de pronto, pelo leitor comum, devo dizer que ‘alguma coisa da forma de Segismundo estava sendo eliminada’. Quase que imperceptivelmente, à medida que se intensificavam as operações magnéticas, tornava-se ele mais pálido. Seu olhar parecia penetrar outros domínios. Tornava-se vago, menos lúcido”.
Após determinações de mentalizações para Segismundo (espíritos amigos determinando que Segismundo mentalizasse o molde do corpo físico pré-planejado), André Luiz observou:
“Compreendi que o interessado precisava oferecer o maior coeficiente de cooperação individual para o êxito amplo. Surpreendido, reconheci que, ao influxo magnético de Alexandre e dos Construtores Espirituais, a forma perispiritual de Segismundo tornava-se reduzida”.
“A operação não foi curta, nem simples. Identificava o esforço geral para que se efetuasse a redução necessária”.
“Segismundo parecia cada vez menos consciente. Não nos fixava com a mesma lucidez e suas respostas às nossas perguntas afetuosas não se revelavam completas”.
“Por fim, com grande assombro meu, verifiquei que a forma de nosso amigo assemelhava-se à de uma criança”.
Aqui é importante esclarecer que o termo “criança” na verdade refere-se a um feto, ele fica realmente reduzido e do tamanho de um feto.
Lembrem-se o corpo espiritual possui outros atributos, porque é formado por matéria em outra escala vibracional, matéria essa que como visto anteriormente é moldável, suscetível à influência da mente, podendo não só ser reduzido, mas ser deformado.
Além disso, dos momentos prévios antes da reencarnação até a total desencarnação, o corpo espiritual assume ainda maior plasticidade, eis que deixa de ser o veículo de manifestação utilizado no mundo espiritual e elimina os fluídos vitais daquela dimensão, tornando-se ainda mais sutil.
André Luiz, espantado com o que viu, recebeu a seguinte observação de seu mentor:
“Quanto à estranheza de que se sente possuído, não vemos razão para tanto. A desencarnação normal na Terra obriga o corpo denso de carne a não menores modificações. A enfermidade mortal, para o homem terreno, não deixa, em certo sentido, de ser prolongada operação redutiva, libertando por fim a alma, desembaraçando-a dos laços fisiológicos. Há pessoa que, depois de algumas semanas de leito, se tornam francamente irreconhecíveis. E devemos considerar que o aparelho físico permanece muito distante da plasticidade do corpo perispiritual, profundamente sensível à influenciação magnética”.
Após estas explicações, eles adentraram no quarto do casal que já se encontrava dormindo e em desdobramento.
“Os amigos invisíveis do lar, companheiros de nosso plano, haviam enchido a câmara de flores de luz” (fl. 206).
Muitos amigos de Segismundo estavam ali, na cerimônia de reencarne, e, após linda prece realizada pelo mentor de André Luiz, o bebê foi entregue para a mãe, que o abraçou amorosamente, iniciando uma ligação profunda entre os corpos espirituais dos dois.
Após este procedimento, o quarto foi esvaziado, ficando apenas os Espíritos responsáveis pelo procedimento de reencarnação.
A mãe voltou para o corpo e despertou com a sensação de alegria que não sabia explicar, porque o cérebro físico não guarda todas as informações da vida paralela. Apenas poucas pessoas conseguem fazer o desdobramento consciente (veremos isso em outros estudos).
Porém, o trabalho na outra dimensão vibratória ainda exigia muitas tarefas.
Após perceber a ligação magnética dos corpos espirituais de mãe e filho, André Luiz passou a observar o fenômeno que ocorria na terceira dimensão (Missionários da Luz, fls. 213/214):
“Através dos condutos naturais, corriam os elementos sexuais masculinos, em busca do óvulo, como se estivessem preparados de antemão para uma prova eliminatória. (…). Alexandre, após acompanhar a marcha dos minúsculos competidores que constituíam a substância fecundante, identificou o mais apto, fixando nele o seu potencial magnético, dando-me a ideia de que o ajudava a desembaraçar-se dos companheiros para que fosse o primeiro a penetrar a pequenina bolsa maternal. O elemento focalizado por ele ganhou nova energia sobre os demais e avançou rapidamente na direção do alvo”.
“Sempre sob o influxo luminoso-magnético de Alexandre, o elemento vitorioso prosseguiu a marcha, depois de atravessar a periferia do óvulo, gastando pouco mais de quatro minutos para alcançar o seu núcleo”.
“Em seguida, Alexandre ajustou a forma reduzida de Segismundo, que se interpenetrava com o organismo perispirítico de Raquel, sobre aquele microscópico globo de luz, impregnado de vida e observei que essa vida latente começou a movimentar-se”.
E após este procedimento, o mentor de André Luiz explicou:
“O organismo maternal fornecerá todo o alimento para a organização básica do aparelho físico, enquanto a forma reduzida de Segismundo, como vigoroso modelo, atuará como ímã entre limalhas de ferro, dando forma consistente à sua futura manifestação no cenário da Crosta”.
Assim, vemos que o campo mental de Segismundo, conforme explicado, utilizando-se da atração magnética natural, selecionará os genes necessários para desenvolvimento e formação do corpo físico.
Após, no decorrer da gestação, o feto se desenvolve naturalmente, respeitando os moldes mentais do reencarnante (considerando todos os registros mentais, como visto no início do estudo), bem como a genética dos pais e a influência mental da mãe.
Conforme já estudado, os Espíritos Construtores auxiliam, principalmente nos 21 primeiros dias, a formação do feto para que ocorra tudo conforme programado.
Há, inclusive, proteção espiritual para evitar o ataque de espíritos inferiores.
É sempre desta forma? Não.
Primeiro, precisamos entender que estudamos apenas um caso para ampliar um pouco nossa consciência sobre a complexidade do procedimento que envolve a imersão da pessoa na matéria densa da terceira dimensão.
Até então, antes dos livros de André Luiz, sabíamos apenas que havia a reencarnação, mas não possuímos a mínima ciência de como o procedimento ocorria.
Aprendemos tudo? Claro que não. Os próprios espíritos explicam para André Luiz que existem muitos procedimentos que ainda não são possíveis de explicar em razão do nosso nível de consciência sobre as leis que regem o Universo. Como sempre afirmamos, estamos na adolescência da consciência espiritual. Aos poucos vamos evoluindo e ampliando nosso grau de consciência, com o desenvolvimento de nosso intelecto e nossa moral.
De qualquer forma, dentro do que nos é permitir conhecer, Alexandre, mentor de André Luiz, adverte que cada caso individual possui suas especificidades.
Explica, ainda, que Segismundo pode ser considerado um procedimento médio, porque se trata de um lar onde os pais não são espíritos perfeitos, mas também não são espíritos deliberadamente maus, buscando, nas lutas diárias, manter uma vida correta e digna.
E o próprio Segismundo encontra-se em uma escala de evolução espiritual-mental considerada mediana.
Alexandre informa a André Luiz que espíritos mais desenvolvidos conseguem realizar o procedimento de imersão na matéria sem nenhum auxílio. Enquanto que espíritos menos evoluídos exigem maiores esforços.
Novamente vemos aqui a questão da evolução como chave libertadora do Espírito = quanto mais evoluído e consciente de seus atos, maior a liberdade de seus atos.
Vídeo que demonstra a fecundação com a narração do livro “Os Missionários da Luz”:
IV – Tarefas de Casa
A tarefa de casa é composta por exercícios mentais e práticas edificantes que visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.
Sublimando nossos hábitos, alteramos a frequência de nossa vibração mental e elevamos nosso grau de consciência.
Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para fazer durante a semana são:
1º – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante (ver aula 01 e 02 no link “Exercícios mentais”).
2º – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (ver aula 03 e 04 no link “Exercícios mentais”).
3º – Meditar por CINCO minutos, ao menos três vezes na semana. Preferencialmente, meditar todos os dias por cinco minutos. Preferencialmente, orar antes. Preferencialmente, antes de dormir (principalmente para quem tem insônia). (ver aula 05 no link “Exercícios mentais”).
4º – Evitar o descontrole emocional (raiva, cólera, ira, etc). (ver aula 06 no lik “Exercícios mentais”).
5º – Paciência – Esperar 1 minutos antes de ficar impaciente.
6º – Indignar-se com serenidade.
7º – Ser generoso e solícito no dia a dia (no trabalho, na rua, trânsito, em casa, etc).
8º – Fazer Evangelho no Lar ao menos uma vez por semana (incentivamos realizar Evangelho no Lar nas quintas-feiras, dia que o Núcleo Espírita Amor e Paz, de Marília, realiza uma corrente de oração, entre 21h00min e 22h00min, faça no seu lar, com sua família).
9º – Ler uma vez por dia uma “mensagem edificante” de Espíritos Superiores (Emmanuel, André Luiz, Dr. Bezerra de Menzes, Memei, Joanna, etc).
10º – Estabelecer um hábito angular para rotina diária, auxiliando no “despertar” de nosso autocontrole e vigia de nossos pensamentos e atos diários.
11º Evitar ao máximo queixar-se de vida, analisando os fatos com resignação e confiança nas Leis Divinas, mantendo harmonia mental.
12º – Fazer caridade, participando ativamente de alguma atividade assistencial.
13º – Exercitar a indulgência (não observar, não comentar, não divulgar, defeitos alheios).
Essa semana, não vamos aprender nenhum novo exercício.
Mas vamos estudar uma questão muito interessante trazida pelo mentor de André Luiz no livro “Missionários da Luz” que ajuda a compreender a importância de alterarmos nossa frequência mental, e como isso realmente resulta em melhor qualidade de vida.
Quando ele explica a respeito da dificuldade de explicar outras questões da reencarnação para nós, encarnados, ele ressalta que nós estamos numa fase ainda tão inicial de consciência espiritual que não possuímos nem mesmo a percepção da existência do “alimento mental”.
Vejamos.
“Eles (os encarnados) se alimentam, diariamente, de formas mentais, sem utilizarem a boca física, valendo-se da capacidade de absorção do organismo do corpo espiritual. No lar, na via pública, no trabalho, nas diversões, cada criatura recebe o alimento mental que lhe é trazido por aqueles com quem convive, temperado com o magnetismo pessoal de cada um. Dessa alimentação dependem, na maioria das vezes, mormente para a imensa percentagem de encarnados que ainda não alcançaram o domínio das próprias emoções, os estados íntimos de felicidade ou desgosto, de prazer ou sofrimento. Segundo você pode observar, também o homem absorve matéria mental, em todas as horas do dia, ambientando-a dentro de si mesmo, nos círculos mais íntimos da própria estrutura fisiológica”.
Conforme estudado no início do curso, vivemos banhados de vibrações, positivas e negativas, emitidas por pessoas encarnadas e desencarnadas. Isso porque todo pensamento emite vibrações e vivemos em cerca de 20 bilhões de pessoas no Planeta Terra, entre encarnados e desencarnados.
Dentro dessa realidade, o corpo espiritual absorve as vibrações que possuem afinidade e aloja estas energias nos centros vitais do corpo espiritual (chacras) e físico (órgãos).
Lembram-se da explicação sobre os efeitos físicos da indulgência? Trata-se do mesmo princípio. Alimentamo-nos das energias que ficam na atmosfera e possuem sintonia conosco.
Trata-se de alimentação por meio das emissões vibracionais das mentes dos seres vivos (encarnados e desencarnados).
Com isso, entendemos porque devemos sempre adotar hábitos mentais saudáveis, atraindo vibrações/energia saudáveis, que resultará em maior harmonia mental e física (qualidade de vida).
Assim, cada vez mais vemos a necessidade de alterar nossa vibração mental, trazendo harmonia e equilíbrio para nossas mentes.
Mensagem de encerramento:
2 Comentários
Muito obrigada pela oportunidade de estudar com vocês!
Obrigada pelas aulas……são ótimas !
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