Quando a criatura retém enorme fortuna, podendo claramente desmandar-se na avareza, aplicando-se tão-só ao gozo pessoal, e procura utiliza-la no progresso e no bem-estar dos semelhantes…
Quando a pessoa dispõe de autoridade para manejar, em seu exclusivo proveito, a influência de que desfruta, mas, ao invés disso, busca emprega-la no auxílio aos outros…
Quando um homem ofendido se vê com meios suficientes para vingar-se, pela forma que julgue mais razoável, e perdoa de coração a ofensa recebida, reconhecendo-se igualmente passível de errar…
Quando alguém já fez por outrem todos os benefícios que se lhe faziam possíveis, recolhendo invariavelmente a incompreensão por resposta, e prossegue amparando esse alguém, na medida de seus recursos, sem exigência e sem queixa…
Em verdade, semelhantes companheiros terão vencido as maiores tentações que lhes assediavam a vida.
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Todos nós – espíritos ainda em evolução regate – somos experimentados nos temas do caminho terrestre, em cuja vivência temos caído de outras vezes…
Isso acontece, porque, em muitas circunstâncias, as nossas provações assumem na escola humana a forma de testes indispensáveis.
Há quem renasça ostentando atrações físicas para superar a inclinação para o desregramento; portando um cérebro privilegiado para vencer a vaidade da inteligência; retendo múltiplas titulações acadêmicas para subjugar a propensão para o abuso; exercendo encargos difíceis, em causas nobres da Humanidade, para extinguir o impulso de traição ou deslealdade.
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Cada um de nós, onde esteja, é examinado pela Vida Superior, nas tendências inferiores nas quais já faliu em existências passadas, e apenas conseguiremos a vitória sobre nós mesmos, quando repetirmos as operações do bem sobre o mal que nos procure, tantas vezes quantas sejam necessárias, mesmo além do débito pago ou da mancha extinta.
Fácil, por isso, reconhecer que sem o toque da tentação a virtude realmente não aparece, e assim será sempre, de vez que toda inocência será levada, hoje, amanhã ou depois, ao cadinho da luta, a fim de que não permaneça na condição de flor improdutiva no vaso lindo, mas inútil, da ingenuidade.
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2 Comentários
gostaria muito que me fossem passadas sempre as palestras ja que sou estudiosa da doutrina equero muito conhecer cada vez mais obrigado pela oportunidade abraços
Olá Célia, tudo bem?
Basta ir acompanhando as publicações no link “palestras”.
Todas as terças atualizamos com novo estudo, além do campo “artigos”, onde sempre postamos algo interessante da doutrina.
Abraços,
breno.
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