O homem comum. Em todas as latitudes da Terra, guarda, habitualmente, o mesmo padrão de atividade normal.
Alimenta-se.
Veste-se.
Descansa.
Dorme.
Pensa.
Fala.
Grita.
Procria.
Indaga.
Pede.
Reclama.
Agita-se.
Em suma, consome e, muitas vezes, usurpa a vitalidade dos reinos que se lhe revelam inferiores.
É o serviço da evolução.
Para isso, concede-lhe o Senhor grande cota de tempo.
Cada semana de serviço útil, considerada em seis dias ativos, é constituída de 144 horas, das quais as criaturas mais excepcionalmente consagradas à responsabilidade gastam 48 em trabalho regular.
Nessa curiosa balança, a mente encarnada recebe um saldo de 96 horas, em seis dias, relativamente ao qual raríssimas pessoas guardam noção de consciência.
Por semelhante motivo, a sementeira, gratuita da fraternidade e da luz se reveste de especial significação para o servidor do Cristo.
Enorme saldo de tempo, exige avultado serviço extra.
Em razão disso, às portas da Vida Eterna, quando a alma do aprendiz, no exame de aproveitamento além, da morte, alega cansaço e se reporta aos trabalhos triviais que se desenvolveu no mundo, a palavra do Senhor sempre interrogará. Inquebrantável e firme:
– “Que fizeste de mais?”
Ofensas e injúrias? Perdoe sinceramente, sejam quais sejam, e Deus auxiliará você a esquecê-las.
*
André Luiz pelo médium Chico Xavier.
Livro: Endereços de Paz.
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