Seção: Palestras

Livro: Ação e Reação – Parte I – Lei do Carma

I – Revisão

Estudamos que a mente tudo registra, isto é, mesmo que não nos lembremos, TODOS os fatos IMPORTANTES de nossas vidas ficam registrados em nossa mente.

 

A mente, em vibração, dá origem ao corpo mental, envoltório mais sutil do espírito/consciência/pessoa.

 

A mente vibrará conforme o nível de sublimação de cada espírito.

 

O corpo mental, ou campo mental, utilizando-se do fluído cósmico universal respectivo à dimensão em que estamos inseridos, forma o chamado “corpo espiritual” (perispírito na linguagem kardequiana).

 

O corpo espiritual (perispírito) está impregnado de todas as consequências agradáveis e desagradáveis da nossa conduta, registradas pela mente.

 

Ao reencarnamos nesta dimensão vibratória, composta de matéria em estado mais denso, formamos nosso corpo físico sob o comando da mente, atuando através do corpo mental e com reflexo no corpo espiritual, o qual serve de molde para a formação do veículo físico, refletidos, também, os impositivos da hereditariedade.

 

A reencarnação ocorrerá conforme as necessidades do espírito, que poderá resultar na programação de vida realizada pela própria pessoa, auxiliado ou através de algum ente querido, de missionários do Bem, ou, ainda, pela incidência automática das leis divinas que regem naturalmente as relações interpessoais ao longo de nossas vidas.

 

Com o estudo do livro “Ação e Reação”, aprenderemos um pouco mais sobre a lei do resgate, ou, como preferem chamar alguns, a lei do carma.

 

II – A Mansão

Como sabemos, a dimensão vibratória conhecida como “mundo espiritual” é formada matéria em outra composição vibrátil.

 

Da mesma forma que aqui, no mundo espiritual há regiões mais desenvolvidas e regiões menos desenvolvidas.

 

Na dimensão vibratória logo após a nossa, chamadas por alguns de quarta dimensão, também há regiões mais belas e outras menos.

 

A história deste livro inicia-se com André Luiz e Hilário visitando uma instituição de socorro em regiões infelizes do mundo espiritual.

 

Da mesma forma que aqui (nós tentamos prestar auxílio para aqueles que sofrem em condições de vida difíceis), lá há o auxílio para socorrer os habitantes temporários das regiões infelizes.

 

A instituição visitada é dirigida por Druso e chama-se “Mansão Paz”, estando na jurisdição de “Nosso Lar”

 

André Luiz explica que a instituição existe há mais de 300 anos e se dedica a receber Espíritos infelizes ou enfermos, preparando-os para adaptação à vida no mundo espiritual ou retorno à vida física.

 

O estabelecimento possui características de uma cidade pequena, com recursos de segurança e defesa, além de ter entre seus habitantes, médicos, sacerdotes, enfermeiros e professores.

 

André Luiz observa que em volta da instituição, há milhares de pessoas em sofrimento.

 

Druso explica que não é possível socorrer aqueles que ainda não querem mudar; afirma que aceitar criaturas que ainda não alteraram sua vibração mental acarretaria na destruição da instituição.

 

Druso ensina que o tormento que passam aquelas criaturas é necessário para cessar o desespero em forma de revolta e raiva. Após essa fase, a consciência começa a se preparar para receber o socorro espiritual devido.

 

Explica que a dor acaba por despertar a consciência (fl. 15):

“(…). Semelhante fase de inconsciência e desvario passa também como a tempestade, embora a crise, por vezes, persevere por muitos anos. Batida pelo temporal das provações que lhe impõem a dor de fora para dentro, refunde-se a alma, pouco a pouco, tranquilizando-se para abraçar, por fim, as responsabilidades que criou para si mesma”.

 

Druso elucida, ainda, que ali não existem pessoas que cometeram erros simples na última vida física e sim crimes deliberados.

 

E ensina (p. 20): “Todos os lugares infernais surgem, vivem e desaparecem com a aprovação do Senhor, que tolera semelhantes criações das almas humanas, como um pai que suporta as chagas adquiridas pelos seus filhos e que se vale delas para ajudá-los a valorizar a saúde”.

Durante o atendimento a diversos espíritos enfermos, Druso leciona (p. 26):

O pretérito fala em nós com gritos de credor exigente, amontoando sobre as nossas cabeças os frutos amargos da plantação que fizemos… Daí os desajustes e enfermidades que nos assaltam a mente, desarticulando-nos os veículos de manifestação”.

“Definindo, assim, a posição que nos é peculiar, somos almas entre a luz das aspirações sublimes e o nevoeiro dos débito escabrosos, para quem a reencarnação, como recomeço de aprendizado, é concessão da Bondade Excelsa que nos cabe aproveitar, no resgate imprescindível”.

 

Nesse sentido, Druso explica que da mesma forma que há reencarnações programadas nas colônias espirituais e regiões mais sutis do planeta, também ali, nos abismos, há a programação de reencarnações para, aos poucos, viabilizar a recuperação dos espíritos em queda.

 

Druso esclarece que uma vez por semana entram em contato com Mensageiros de Luz para deliberações sobre os casos que estão sob responsabilidade da instituição.

 

II – A Importância dos Pensamentos

“(…). Imaginemos agora o pensamento, força viva e atuante, cuja velocidade supera a da luz. Emitido por nós, volta inevitavelmente a nós mesmos, compelindo-nos a viver, de maneira espontânea, em sua onda de formas criadoras, que naturalmente se nos fixam no espírito quando alimentadas pelo combustível de nosso desejo ou de nossa atenção. Daí, a necessidade imperiosa de nos situarmos nos ideias mais nobres e nos propósitos mais puros da vida, porque energias atraem energias da mesma natureza, e, quando estacionários na viciação ou na sombra, as forças mentais que exteriorizamos retornam ao nosso espírito, reanimadas e intensificadas pelos elementos que com elas se harmonizam, engrossando, dessa forma, as grades da prisão em que nos detemos irrefletidamente, convertendo-se-nos a alma num mundo fechado, em que as vozes e os quadros de nossos próprios pensamentos, acrescidos pelas sugestões daqueles que se ajustam ao nosso modo de ser, nos impõem reiteradas alucinações, anulando-nos, de modo temporário, os sentidos sutis” (p. 67).

 

III – Lição sobre Carma

Também ali, naquela instituição fixada nas regiões infelizes do mundo espiritual, havia a visita de espíritos evoluídos, que habitam regiões sutis do Planeta.

 

Acompanhados pelos trabalhadores da Mansão, nosso narrador e acompanhantes dirigiram-se ao local próprio para as orações.

 

Druso determinou que todos evitassem pensamentos menos dignos para não interferir na comunicação que haveria.

 

Utilizaram-se de um aparelho para condensação das vibrações mentais, tendo André Luiz chamado este aparelho de “câmara cristalina”.

 

Com todos concentrados, Druso fez linda prece.

 

Aos poucos a figura de uma pessoa foi se materializando, revelando-se um “homem aparentemente envelhecido na forma, revelando, porém, a mais intensa juvenilidade do olhar” (p. 95).

 

Tratava-se do Ministro Sânzio, espírito superior que habita dimensões sutis de nosso planeta.

 

Silas, o assistente de Druso, explicou que Sanzio era o Ministro da Regeneração e possuía amplos poderes de direção na instituição.

 

Após algumas orientações a respeito de casos tratados pela instituição, Druso autorizou que fossem feitas perguntas diretamente para o Ministro.

 

André Luiz perguntou a respeito do carma.

 

Vejamos o que ensinam as importantes lições do Ministro (p. 105):

“Sim, o ‘carma’, expressão vulgarizada entre os hindus, que em sânscrito quer dizer ‘ação’, a rigor, designa ‘causa e efeito’, de vez que toda ação ou movimento deriva de causa ou impulso anteriores. Para nós expressará a conta de cada um, englobando os créditos e os débitos que, em particular, nos digam respeito. Por isso mesmo, há conta dessa natureza, não apenas catalogando e definindo individualidades, mas também povos e raças, estados e instituições”.

“Para melhor entender o ‘carma’ ou ‘conta do destino criada por nós mesmos’, convém lembrar que o Governo da Vida possui igualmente o seu sistema de contabilidade, a se lhe expressar no mecanismo da justiça inalienável”.

 

O ministro explica (p. 107):

 

“(…) Em assuntos da lei de causa e efeito, é imperioso não olvidar que todos os valores da vida, desde as mais remotas constelações à mais mínima partícula subatômica, pertencem a Deus, cujos inabordáveis desígnios podem alterar e renovar, anular ou reconstruir tudo o que está feito. (…). O Espírito, seja quem for, encarnado ou desencarnado, na Terra ou noutros mundos, gasta, em verdade, o que lhe não pertence, recebendo por empréstimos do Eterno Pai os recursos de que se vale para efetuar a própria sublimação no conhecimento e na virtude.

E conclui (p. 109):

“(…). Aí vemos os princípios de causa e efeito, em toda a força de sua manifestação, porque, no uso ou no abuso das reservas da vida que representam a eterna Propriedade de Deus, cada alma cria na própria consciência os créditos e os débitos que lhe atrairão inelutavelmente as alegrias e as dores, as facilidades e os obstáculos do caminho.”

 

Aproveitando o ensejo, Hilário pergunta a respeito do que seria o Bem e o Mal.

 

Vejamos a exposição (p. 109/110):

“O Bem, meu amigo, é o progresso e a felicidade, a segurança e a justiça para todos os nossos semelhantes e para todas as criaturas de nossa estrada”.

“O Bem será, desse modo, nossa decidida cooperação com a Lei, a favor de todos, ainda mesmo que isso nos custe a renunciação completa, visto não ignorarmos que, auxiliando a Lei do Senhor e agindo de conformidade com ela, seremos por ela ajudados e sustentados no campo dos valores imperecíveis.”

“E o mal será sempre representado por aquela triste vocação do bem unicamente para nós mesmos, a expressar-se no egoísmo e na vaidade, na insensatez e no orgulho que nos assinalam a permanência nas linhas inferiores do espírito”.

 

 

Foi explicado também que todos nós trazemos, impressos em nossas mentes, os débitos que devemos resgatar e que isso não resulta no chamado “determinismo”, na medida em que todos, até mesmo o Espírito muito endividado com a Lei, usufruirá de livre arbítrio.

 

Na oportunidade, foi ensinado que ninguém foge da Providência Divina, até porque o próprio Espírito, ou seja, a pessoa, elevando-se, ela mesmo requer o resgate necessário para gozar de legítima alegria.

O ministro Sânzio explica também, que a expiação não ocorre apenas na vida física, isto é, também no mundo espiritual realizamos o resgate de débitos.

 

Da mesma forma, é possível o endividamento do Espírito quando na erraticidade espiritual, ou seja, quando desencarnado e habitando a dimensão “mundo espiritual”. Para tanto, basta imaginarmos um quadro de obsessão, no qual o verdugo induz a vítima ao suicídio. Neste caso, o obsessor também terá agindo contrário à Lei Divina e assim necessitará resgatar a dívida criada.

 

Nesse sentido, também na vida espiritual podemos auferir méritos, amenizando provas,  no trabalho fraterno do Bem.

 

Sobre estas questões, o ministro Sânzio afirmou (p. 117):

“(…). Aliás, com alusão ao assunto, é justo lembrar que o nosso esforço de autoreajustamento na vida espiritual, antes da reencarnação, na maioria das circunstâncias ameniza-nos a posição, garantindo-nos uma infância e uma juventude repletas de esperança e tranquilidade, para as recapitulações a se efetuarem na madureza, exceção feita, naturalmente, aos problemas de dura e imediata expiação”.

 

IV – A Lembrança das Diversas Vidas Passadas

Em regra, quando estudamos alguns casos de resgate de dívidas, vemos apenas a última vida física.

 

Porém, precisamos entender que reencarnamos e desencarnamos milhares de vezes.

Disso resulta que se, na vida passada, cometemos erros que necessitam de reajuste nesta vida, por óbvio, nas vidas anteriores cometemos erros ainda maiores, na medida em que quanto mais voltamos para trás, mais animalizados e inferiores estávamos.

Portanto, estamos na fase de cessar o endividamento e começar o saldamento das nossas dívidas.

 

Precisamos sair desta vida com nenhuma nova dívida, e sim tendo resgatado um bom número de dívidas das vidas passadas.

 

Assim, ao programarmos a próxima vida, usufruindo de méritos oriundos do trabalho fraterno da caridade, poderemos programar novas vidas físicas futuras para resgatar as dívidas que estão no passado distante.

 

É assim que, degrau por degrau, vamos avançando rumo às dimensões mais sutis do Universo.

 

Sobre esse assunto, o ministro Sânzio explicou (p. 118):

“À medida que nos demoramos aqui na organização perispíritica, no fiel cumprimento de nossas obrigações para com a Lei, mais se nos dilata o poder mnemônico. Avançando em lucidez, abarcamos mais amplos domínios da memória. Assim é que, depois de largos anos em serviço nas zonas espirituais da Terra, entramos espontaneamente na faixa de recordações menos felizes, identificando novas extensões de nosso ‘carma’ ou de nossa ‘conta’ e, embora sejamos reconhecidos à benevolência dos Instrutores e Amigos que nos perdoam o passado menos digno, jamais condescendemos com as nossas próprias fraquezas e, por isso, vemo-nos impelidos a solicitar das autoridades superiores novas reencarnações difíceis e proveitosas, que nos reeduquem ou nos aproximem da redenção necessária.”

 

Vejamos um caso prático analisado por André Luiz.

 

V – Novos Resgates – Vidas Passadas

Druso, diretor da instituição, passou a contar a história de dois trabalhadores da Mansão que, após 5 séculos de trabalho extenuante na instituição, fizeram requerimento para habitar dimensões mais sutis.

 

Não entendiam porque ainda não reconheciam que já possuíam natural sublimação do Espírito a ponto de estarem aptos a ascenderem para dimensões mais sutis.

 

Foi realizado então, pelas autoridades espirituais competentes, procedimento magnético para regressão de suas vidas passadas, até que chegaram no século XV, fazendo-os relembrarem horrível conduta de ambos quando participaram do exército de Joana D’arc.

 

Ambos jogaram dois companheiros do alto de determinada torre.

 

Ao descobrirem este fato, pediram a interrupção da regressão da memória, antes que descobrissem mais débitos de outras vidas anteriores.

 

Desistiram de pedir ascensão para dimensões mais sutis e pediram uma reencarnação para resgate do crime descoberto.

 

Em razão dos méritos que possuíam, puderam programar a reencarnar de modo a melhor aproveitar a evolução e ainda resgatar a dívida desejada.

 

Na nova vida terrena foram pilotos de aviação e desencarnaram recentemente (ao tempo da narrativa) em acidente de avião.

 

Druso esclareceu que, junto deles, centenas de entidades também resgataram seu débito no desencarne coletivo.

Os dois companheiros, caso ainda queriam ascender para dimensões vibratórias sutis e ainda não possuam a capacidade evidente de sublimação de suas mentes, terão que passar por nova regressão a vidas passadas para programar novos resgates.

 

Ressalta-se que não é necessário regressar a todas as vidas passadas para resgatar, um a um, os erros graves cometidos.

 

O Espírito pode, por meio das atuais vidas, sublimar seus sentimentos, auferindo, naturalmente, condições de habitar dimensões mais sutis.

 

Porém, caso não consiga esta evolução natural, é porque a própria mente se prende a algo no passado. Assim, a regressão torna-se oportuna para que o resgate seja realizado, liberando a própria mente para sublimação dos sentimentos. Como no caso analisado.

 

Semana que vem veremos vários casos de resgate, fixando bem alguns parâmetros da lei de ação e reação.

 

V – Exercícios Mentais e Práticas

Estes exercícios mentais e práticas edificantes visam despertar nossa atenção para a necessidade de alterar nossos hábitos, ajudando em uma efetiva reforma íntima.

 

Até agora, os exercícios mentais e as práticas edificantes que sugerimos para todos fazermos durante a semana são:

 

1 – Afastar todo e qualquer pensamento não edificante durante o dia a dia;

1.1           – Evitar “perder a razão” (estado de cólera, raiva);

1.2           – Indignar-se com serenidade e razoabilidade;

1.3           – Exercitar a indulgência (capacidade de compreender e não divulgar defeitos alheios);

1.4           – Não se queixar da vida, evitar reclamações diárias e negativismos/evitar pessimismo;

1.5           – Não criticar o próximo, não julgar;

1.6           – Não se ofender (compreender o outro);

 

2        – Sempre que passar por alguém emitir bons pensamentos (principalmente para pessoas claramente necessitadas);

2.1           – Fazer pequenas gentilezas a quem está próximo;

2.2           – Participar de algum programa de caridade;

2.3           – Cultivar o otimismo sempre;

2.4           – Cultivar a tolerância com as diferenças e erros alheios;

 

3        – Meditar cinco minutos por dia, ao menos três vezes na semana, preferencialmente antes de orar e preferentemente antes de dormir;

 

4        – Leitura diária de mensagens curtas e edificantes, de preferência quando acordar e antes de dormir, de preferência antes de meditar/orar;

 

5        – Cultivar o Evangelho no Lar uma vez na semana;

 

6        – Perseverar;

 

7        – Estabelecer um hábito angular (hábito novo em sua vida, como deixar de ingerir alcoólicos, iniciar prática de exercícios, largar o cigarro, etc) e exercitar ao máximo o autocontrole dos atos cotidianos;

 

8        – Ser discreto (adotar a discrição sobre nossas vidas particulares);

 

9        – Analisar criticamente os estímulos recebidos, seja de nosso inconsciente, seja de espíritos encarnados e desencarnados.

 

10     – Zelar pela saúde do corpo físico.

 

11     – Orar diariamente.

 

 

 

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5 Comentários

Kátia Bordoni { 3 de outubro de 2013 às 1:42 }

Obrigada irmão querido por ensinamentos tão gratificantes. Você ajuda muitíssimo a tornar-me melhor a cada dia Gosto demais de você

Breno Costa { 3 de outubro de 2013 às 2:11 }

Olá!
Nós é que agradecemos pelo carinho!
Continue acompanhando!!
Abraços.

Artemisa { 3 de outubro de 2013 às 2:11 }

Muito bom…

Rosália Maria Cotrim { 22 de outubro de 2013 às 20:30 }

Amo a obra de André Luiz e o irmão que o apresenta a nós. Muito obrigada!

ROSE ELIANE { 30 de abril de 2015 às 9:33 }

DEUS,obrigada pelo esquecimento temporário para que assim possamos tentar fazer o melhor.

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